Rondônia, 24 de novembro de 2024
Política

Basa vai financiar aquisição de calcário em Rondônia com juros reduzidos

O Basa em Rondônia tem disponível em 2016 para o agronegócio uma linha de crédito de cerca de R$ 650 milhões, informou nesta segunda-feira o superintendente regional Edmar Souza Bernaldino, durante encontro como o empresário César Cassol, o deputado federal Luiz Claudio e o representante da Emater, Francisco Mende de Sá B. Coutinho. A reunião definiu que a aquisição de calcário também passa a ter financiamento pelo banco estatal a juros baixos, mas somente até junho.


César Cassol explica que se não tiverem projetos para apresentar ao Basa, a própria empresa pode ajudar os produtores com os projetos visando a obtenção de crédito.

De acordo com César Cassol até o começo de 2015 os produtores rondonienses passavam por várias dificuldades para adquirir calcário, porque não existia usinas comerciais em Rondônia e o produto tinha que ser adquirido do Mato Grosso e o frete era mais caro que o próprio mineral. “A partir da inauguração de nossa usina isso mudou. Antigamente faltava e hoje sobra. Abastecemos toda a região, incluindo parte do Amazonas”.

César Cassol explica que se não tiverem projetos para apresentar ao Basa, a própria empresa pode ajudar os produtores com os projetos visando a obtenção de crédito.

O superintendente regional Edmar Souza Bernaldino, disse que os empréstimos do Basa tem juros de 5,5% para pagamento em 10 anos, sendo que há carência de três anos para o primeiro pagamento.
Várias rodadas de negócios para a divulgação e liberação da linha de crédito dos R$ 650 milhões estão previstas para acontecer a partir de março em todo o Estado, segundo estratégia definida pelo Basa e pela Emater.

O deputado federal Luiz Claudio destaca a determinação do Basa em liberar verba também para a aquisição de calcário. “O produto é de excelente qualidade e precisamos fomentar ao produtor a necessidade do minério para correção do seu solo ou até mesmo para uso na piscicultura”.

O dirigente do Basa disse ainda que se forem necessários mais recursos, o Basa pode viabilizar dentro de seu próprio orçamento, uma vez que há estados que não conseguem utilizar todo o recurso disponível e os valores são repassados aos demais na Amazônia.

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