Rondônia, 23 de novembro de 2024
Política

Bessa se reúne com Cassol e explica que Polícia rondoniense é republicana e não aparelho repressor

O secretário de Segurança e Defesa, Marcelo Bessa, publicou post em sua conta do Facebook relatando que esteve reunido nesta terça-feira com o senador Ivo Cassol (PP) em Brasília e explicou que não há qualquer verdade nas afirmações de que a Polícia teria montado quartel general para investigar a classe política. A denúncia foi feita por Cassol em entrevista ao deputado Euclides Maciel. Bessa pediu para o senador não se deixar levar por boatos e questionou quem teria interesses em fomentar a discórdia entre poderes e instituições. “Em passagem por Brasília, a fim de participar de uma reunião no Ministério da Justiça, aproveitei a oportunidade e solicitei uma audiência para uma conversa franca e direta, face a face, olho no olho, com o senador Ivo Cassol, a fim de esclarecer fatos e não deixar prosperar boatos engendrados por pessoas de intenções nada republicanas”, disse. E continuou: “Tenho orgulho em dizer que tenho sob minha subordinação uma Polícia de estado, republicana, não um aparelho repressor policialesco para coagir e intimidar opositores políticos a serviço de partido político que está no poder. Ao menos do início da dessa gestão para cá isso não se tem verificado”.


Frequentemente ouve-se falar, aqui e alhures, de possíveis operações policiais ou do Ministério Público que teriam como alvo certeiro políticos e pessoas de renome no nosso estado de Rondônia, aliás bastante sequelado no que toca a essa temática. Basta passar um avião da FAB, um Hércules, ou um ERJ da Polícia Federal, e começam os converseiros e insinuações tal qual rastilho de pólvora de que uma grande operação é iminente e, desta vez, vai o que resta por água abaixo. O clima que se tenta impor é o da insegurança e terror generalizado e constante. Sempre há cogitações de que parlamentares seriam alvos, o Poder Executivo, o próprio MP. Sempre se buscando atiçar uma instituição contra a outra e mobilizar a opinião pública para o descrédito dessas entidades democráticas.

A quem interessa a desarmonia entre Poderes e instituições?

Frequentemente ouve-se falar, aqui e alhures, de possíveis operações policiais ou do Ministério Público que teriam como alvo certeiro políticos e pessoas de renome no nosso estado de Rondônia, aliás bastante sequelado no que toca a essa temática. Basta passar um avião da FAB, um Hércules, ou um ERJ da Polícia Federal, e começam os converseiros e insinuações tal qual rastilho de pólvora de que uma grande operação é iminente e, desta vez, vai o que resta por água abaixo. O clima que se tenta impor é o da insegurança e terror generalizado e constante. Sempre há cogitações de que parlamentares seriam alvos, o Poder Executivo, o próprio MP. Sempre se buscando atiçar uma instituição contra a outra e mobilizar a opinião pública para o descrédito dessas entidades democráticas.

Com isso impera a desarmonia e desconfiança recíproca entre importantes instituições e agentes políticos em detrimento do interesse público e, consequentemente, do desenvolvimento do estado.

Desta última feita tomei conhecimento pela mídia local das manifestações de desagrado e justificável preocupação do Senador Ivo Cassol com um suposto esquema de formação de um QG para a perseguição de opositores políticos do governador, utilizando-se, para tanto, do aparato policial para essa malévola finalidade. Acrescentou, ainda, o nobre parlamentar, que se pretenderia prejudicar familiares seus no lamentável caso da morte da estudante Naiara Karine.

Pois bem, de há muito ouço os disse-me-disse, as insinuações e acusações levianas de que haveria envolvimento da senhora Jaqueline Cassol no caso da morte em tela. Todas as hipóteses
Suscitadas foram investigadas pela Polícia Civil do Estado e destas investigações chegou-se à suposta autoria de 4 pessoas, destas, 3 estão presas e uma foragida por ora. Por haver informações nos autos de possível envolvimento de outras instaurou-se novo inquérito para total apuração dos fatos. O único vínculo concreto a unir Jaqueline Cassol à Naiara Karine era o fato de que esta última trabalhava na empresa da primeira. Somente e tão-somente isto!

Não há nenhum elemento de prova nos autos da investigação que lance qualquer suspeita de envolvimento criminoso de Jaqueline Cassol no homicídio, no que pese muitas pessoas, de modo forçoso, leviano e malicioso, tenham interesse de fomentar esse viés no intuito de obter proveitos mesquinhos e politiqueiros.

Em passagem por Brasília, a fim de participar de uma reunião no Ministério da Justiça, aproveitei a oportunidade e solicitei uma audiência para uma conversa franca e direta, face a face, olho no olho, com o senador Ivo Cassol, a fim de esclarecer fatos e não deixar prosperar boatos engendrados por pessoas de intenções nada republicanas. É o que se espera de homens de índole e que devem respeito ao cargo que ocupam por assim estarem investidos nesses devidamente legitimados pelo povo, direta ou indiretamente.
As relações institucionais devem se sobrepor e prevalecer sobre questões pessoais, não importando coloração partidária.

Tenho orgulho em dizer que tenho sob minha subordinação uma Polícia de estado, republicana, não um aparelho repressor policialesco para coagir e intimidar opositores políticos a serviço de partido político que está no poder. Ao menos do início da dessa gestão para cá isso não se tem verificado. Prova disto é que o Poder Judiciário não tem anulado quaisquer provas produzidas pela Polícia em suas operações, das menos conhecidas às mais emblemáticas, seja nos juízos de primeiro grau, ou no TJ, assim como nos Tribunais Superiores.

A triste realidade que se abstrai nesse combalido cenário político rondoniense é de que tem gente que fomenta o caos porque dele se alimenta e retira seu sustento. Reiteração do abominável brocardo do "Quanto pior melhor". A pergunta que fica para exercício de raciocínio é: melhor para quem?

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