Brito do Incra faz cobranças à Eletrobras Rondônia e defende nova aproximação do Zoneamento

O deputado estadual Brito do Incra (PSD) fez uso da tribuna da Assembleia Legislativa para relatar sua agenda de trabalho, no último final de semana, quando esteve nas cidades de Cacoal, Pimenta Bueno, Espigão do Oeste, Primavera de Rondônia, São Felipe do Oeste e Parecis . “Vi a alegria de muitas pessoas em me receber. Mas, também ouvi muitas reclamações com a falta de assistência”, disse.
O parlamentar aproveitou para cobrar melhoria na distribuição de energia elétrica na região visitada por ele. “Quero pedir a colaboração desta Casa, para que possamos achar uma saída para que o representante da Eletrobras Rondônia possa dar explicações sobre as constantes faltas de energia em nossa região. Não se tem explicação para tamanho descaso. Em Pimenta Bueno, enquanto estive lá, ficava com energia uma hora e meia e duas horas sem. Se tiver como a Assembleia cobrar explicações da empresa, a sociedade ficaria muito agradecido”, disse.
Ele lamentou ainda os estragos causados pela grande chuva no final de semana, em Cacoal. “Muitas pessoas foram afetadas, com prejuízos inúmeros e é preciso dar uma resposta à comunidade”, afirmou.
Brito manifestou ainda solidariedade aos atingidos pelas cheias do rio Madeira e também do Guaporé e destacou o trabalho da Frente Parlamentar criada no Legislativo Estadual. “Quero registrar o meu reconhecimento a quem está envolvido diretamente no socorro às famílias. Não é fácil deixar a sua casa e ir morar em abrigos, tendo que conviver com pessoas estranhas. E a Assembleia, embora não tenha o poder de executar obras, precisa estar presente, pois o pior estar por vir”, completou.
O deputado mostrou-se preocupado com o pós-cheia, quando o risco de doenças é grande. “Quando as águas baixarem, temos que ter uma ação de proteção das famílias, evitando que haja uma epidemia na área de saúde”, destacou.
Ao final, Brito do Incra defendeu que haja a aprovação pela Casa da nova aproximação do Zoneamento Socioeconômico e Ecológico. “O nosso Zoneamento precisa ser atualizado. Muitos conflitos hoje, podem ser evitados com uma nova aproximação do Zoneamento, sem deixar de nos preocuparmos com a questão ambiental. E isso precisa ser feito ainda neste primeiro semestre”, observou.