Cassol cobra ações efetivas do INCRA em Rondônia
Durante audiência pública com o ministro do Desenvolvimento e Reforma Agrária, Afonso Florence, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, na manhã desta quinta-feira, o senador Ivo Cassol cobrou ações efetivas do órgão no estado de Rondônia.Faltam técnicos, faltam iniciativas e falta serviço, disse Cassol ao ministro.
A proposta foi bem recebida e segundo Afonso Florence será estudada pelos técnicos do órgão, mas o ministro adiantou que praticamente não existem áreas propícias à reforma agrária próximas às cidades, e quando existem custam muito caro. Cassol rebateu que o Incra precisa levar em conta o custo benefício da desapropriação, pois de nada adianta dar uma terra no meio do nada para o agricultor, que ainda corre o risco de ser multado pelo Ibama por desmatamento, sabendo que em menos de um ano ele vai abandonar tudo e voltar para a cidade sem qualquer estrutura financeira, invadindo terrenos ou morando em favelas em condições sub-humanas. Basta comparar os assentamentos antigos e o modelo atual para ver que não funciona do jeito que está, disse Cassol exemplificando seu sogro, que mora e produz no mesmo lote recebido do Incra há mais de 30 anos, em Colorado DOeste.
O senador sugeriu também que o Incra passe a assentar agricultores em lotes próximos aos centros urbanos em lotes menores, e lhes dê condições de produzir hortifrutigranjeiros para abastecer as cidades, e não os deixem abandonados no meio da floresta em condições sub-humanas, como acontece em Rondônia e nos estados da Amazônia atualmente. Ao invés de dar um lote grande no meio do mato, que se priorize pequenas propriedades, de no máximo 5 hectares, para plantio de frutas e verduras que abastecerão as cidades próximas, sugeriu Cassol ao ministro.
A proposta foi bem recebida e segundo Afonso Florence será estudada pelos técnicos do órgão, mas o ministro adiantou que praticamente não existem áreas propícias à reforma agrária próximas às cidades, e quando existem custam muito caro. Cassol rebateu que o Incra precisa levar em conta o custo benefício da desapropriação, pois de nada adianta dar uma terra no meio do nada para o agricultor, que ainda corre o risco de ser multado pelo Ibama por desmatamento, sabendo que em menos de um ano ele vai abandonar tudo e voltar para a cidade sem qualquer estrutura financeira, invadindo terrenos ou morando em favelas em condições sub-humanas. Basta comparar os assentamentos antigos e o modelo atual para ver que não funciona do jeito que está, disse Cassol exemplificando seu sogro, que mora e produz no mesmo lote recebido do Incra há mais de 30 anos, em Colorado DOeste.
Finalizando, Cassol sugeriu também que o órgão trabalhe em conjunto com governos estaduais e prefeituras, pois a realidade dos assentados é diferente em cada região. Não adianta decidir onde assentar um agricultor numa sala com ar condicionado, tem que conhecer a realidade da região e as necessidades de quem vai receber um lote para que possa ser produtivo, afirmou Cassol.
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