Rondônia, 07 de outubro de 2024
Política

Cassol devolve críticas e diz que Sobrinho não faz nada

Ao tomar conhecimento dos comentários do prefeito de Porto Velho sobre a situação da segurança na capital, quando comentou em alguns veículos de comunicação os casos de incêndio aos ônibus do transporte coletivo, o governador Ivo Cassol foi enfático ao cobrar do prefeito da capital que faça a sua parte e trabalhe para resolver os problemas da população que acabam refletindo na administração estadual: saúde básica, buracos nas ruas, trânsito caótico e transporte coletivo em péssimas condições para a população.



“Já que o prefeito anda falando mal da segurança, este seria o momento ideal para ele criar a guarda municipal de Porto Velho. Com os milhões recebidos das usinas a prefeitura poderia ter o serviço, como acontece em várias cidades do país”, afirmou Cassol, completando: “a guarda municipal poderia ajudar a ordenar o trânsito, que está caótico, e ao mesmo tempo dar mais segurança à população. Isso nos permitiria melhorar o policiamento ostensivo da capital e também do interior, já que teríamos mais policiais disponíveis, é só uma questão de visão administrativa”, declarou.

Criação da Guarda Municipal

“Já que o prefeito anda falando mal da segurança, este seria o momento ideal para ele criar a guarda municipal de Porto Velho. Com os milhões recebidos das usinas a prefeitura poderia ter o serviço, como acontece em várias cidades do país”, afirmou Cassol, completando: “a guarda municipal poderia ajudar a ordenar o trânsito, que está caótico, e ao mesmo tempo dar mais segurança à população. Isso nos permitiria melhorar o policiamento ostensivo da capital e também do interior, já que teríamos mais policiais disponíveis, é só uma questão de visão administrativa”, declarou.

Segundo dados da Sesdec, alguns crimes tiveram seus índices significativamente reduzidos em 2008 em relação a anos anteriores, mesmo com o aumento da população no período, a exemplo dos homicídios e latrocínios, que chegaram a cair 50% em média, contrariando as afirmações do prefeito de Porto Velho, que não deve ter sido informado dos números.

Em relação aos crimes envolvendo a queima de ônibus coletivos, o governador lamentou pelos feridos e prejuízos causados, mas foi claro em afirmar que é contra a desordem, e que a Polícia Civil está investigando os casos que lamentavelmente aconteceram na semana passada.

Ao mesmo tempo questiona o desinteresse da prefeitura em apoiar o serviço de moto taxi na capital, mesmo dependendo de legislação federal. “Será que existe algum interesse das empresas de ônibus e da prefeitura por trás da falta de apoio aos moto taxistas? E a queima dos ônibus, não é muito estranho que aconteçam justamente agora?”, questionou o governador, dizendo que “tem espaço para todo mundo: ônibus, taxis e moto taxis, e a população tem direito de escolher”.

Cassol também foi claro ao citar o caso da saúde: “Porto Velho é a única capital que não tem um pronto socorro municipal, por isso os pacientes tem que correr para o João Paulo II ou o Hospital de Base, que vivem superlotados. Por que o prefeito não pega o dinheiro das compensações das usinas, mais de R$ 100 milhões, e constrói um hospital municipal, ao invés de querer matar pernilongo? Com essa fortuna ainda sobra dinheiro para construir outro hospital em Jaci-Paraná, onde Jirau está sendo construída e vão precisar de atendimento por lá. É muita incompetência, e ainda fica culpando o Governo do Estado pelo caos na saúde e na segurança. Chega de blá-blá-blá e vai trabalhar, prefeito!”, finalizou.

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