Rondônia, 12 de janeiro de 2025
Política

COM PASSADO NEGRO, SILVERNANI PREGA MORALIDADE E LIDERA GRUPO PARA TOMAR PRESIDÊNCIA DA ALE

Às vésperas do julgamento do governador Ivo Cassol (PP) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Assembléia Legislativa de Rondônia vive uma nova crise entre os parlamentares. Agora, um grupo encabeçado pelo deputado estadual Silvernani Santos (DEM-Jaru), que ganhou o mandato no “tapetão”, desalojando o ex-deputado Valdivino Tucura (PRP-Cacoal), tenta desestabilizar a gestão do presidente da Casa de Leis, Neodi Carlos Oliveira (PSDC-Machadinho), e tomar a direção da Mesa Diretora.

Experiente com 5 mandatos, dos quais 2 deles na presidência da Assembléia, Silvernani busca acabar com a hegemonia de Neodi, eleito para um segundo mandato no comando da ALE, usando parlamentares insatisfeitos e sem compromisso com o Estado de Rondônia. O próprio Neodi Oliveira, durante entrevistas a ALL TV (tevê na internet do jornal Rondoniagora.com) e em uma emissora de rádio de Ji-Paraná, denunciou que os mesmos deputados que estão contra suas ações também foram críticos quando o Poder Legislativo economizou pelo menos R$ 60 milhões, que ficaram disponíveis para o Governo executar obras e garantir serviços básicos de atendimento a população.

O estopim da nova crise foi a assinatura do contrato da construção do novo prédio da Assembléia Legislativa. Segundo Neodi, a obra se faz necessária porque toda a estrutura do poder público está se modernizando, a exemplo do CPA (Centro Político e Administrativo), Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e o Ministério Público. Silvernani ataca a gestão de Neodi dizendo que os recursos poderiam ser usados de forma transparente em outras ações. Mas esquece da sua condenação de pelo menos R$ 2 milhões por ter pago passagens para pessoas que nunca viajaram. O dinheiro nunca foi recuperado e envolve pessoas conhecidos do círculo de amizade do parlamentar. Outro deputado, aliado de Silvernani, Alexandre Brito (PTC-Porto Velho), esqueceu até de suas reais funções no Poder Legislativo, e defende que a verba da construção da nova sede poderias ser usada para construção de um pronto socorro, como se a Assembléia Legislativa fosse o Poder Executivo.

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