Comissão do Meio Ambiente constata queimadas ilegais das usinas
Aproximadamente 2.500 hectares. Essa é a área atingida por queimadas ilegais em regiões localizadas entre Porto Velho e distrito de Jaci-Paraná realizada por empresas contratadas pelos consórcios responsáveis pelas obras das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau.
É realmente assustadora e triste a imagem que sê vê do alto. Ao descermos em alguns pontos fiscalizados, podemos ver ainda mais de perto o estrago que está sendo feito naquela região. Todas as empresas envolvidas nessas queimadas serão convocadas a prestar esclarecimentos perante a Comissão do Meio Ambiente que pretende tomar providências rigorosas, relata a parlamentar.
Segundo a deputada Glaucione, a iniciativa da fiscalização se deu após denúncias formuladas à Comissão de Meio Ambiente de que empresas contratadas pelos dois consórcios, Santo Antônio Energia S/A e Jirau estariam realizando desmate e limpeza do material lenhoso da área de cota de alagação, provocando assim queimadas ilegais.
É realmente assustadora e triste a imagem que sê vê do alto. Ao descermos em alguns pontos fiscalizados, podemos ver ainda mais de perto o estrago que está sendo feito naquela região. Todas as empresas envolvidas nessas queimadas serão convocadas a prestar esclarecimentos perante a Comissão do Meio Ambiente que pretende tomar providências rigorosas, relata a parlamentar.
De acordo com a deputada, durante os contatos mantidos com trabalhadores encontrados em algumas áreas consumidas pelas queimadas foi questionado o uso do fogo como forma de limpeza.
Obviamente que ninguém se responsabiliza, afinal, trabalhador algum quer se indispor com a empresa que o contratou. Uns dizem que o fogo é ato criminoso de pessoas insatisfeitas com as obras das usinas, outros informam que o fogo é de responsabilidade da empresa que trabalha na área vizinha e que teria se alastrado . A fato é, existem localizações que queimaram durante quinze dias consecutivos e os responsáveis serão punidos como prevê a lei, garante Glaucione.
Outros dois aspectos foram observados pela deputada durante a fiscalização. Em alguns locais nós podemos ver madeiras empilhadas sendo queimadas. Onde está a consciência e a responsabilidade ambiental dessas empresas que se quer pensaram em doar essas madeiras? E não encontramos só os problemas ambientais, existe a questão da saúde pública. Essa concentração de fumaça ocasionada pelas queimadas prejudica a qualidade do ar o que provoca sérios problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos, destaca a deputada que conclui, Isso não pode se estender. A Comissão do Meio Ambiente juntamente com a Sedam já estuda meios de interromper essa destruição ambiental e multar os responsáveis.
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