Rondônia, 14 de outubro de 2024
Política

Consórcios confirmam que não têm autorização para obras em áreas ambientais

A CPI das usinas, instalada pelo Poder Legislativo e presidida pelo deputado estadual Tiziu Jidalias(PP-Ariquemes) em sessão ordinária ouviu na tarde desta terça-feira (17.03) representantes dos consórcios construtores do Complexo Hidrelétrico Rio Madeira, com a finalidade de esclarecer as principais dúvidas no processo de aplicação dos recursos destinados às compensações sócio-ambientais direcionados às comunidades diretamente atingidas pela construção das usinas.



Outro ponto questionado foi a existência de programas sociais, que atendam aos ribeirinhos em suas localidades, como assistência à moradia e programas de qualificação.

Em comum acordo, os membros da CPI foram incisivos ao questionarem sobre a existência da autorização do Poder Legislativo para a interferência das áreas de conservação ambiental do Estado por obras de construção das usinas. Categoricamente, os dois representantes legais dos consórcios construtores disseram não.

Outro ponto questionado foi a existência de programas sociais, que atendam aos ribeirinhos em suas localidades, como assistência à moradia e programas de qualificação.

Tanto Jirau quanto Santo Antônio afirmaram possuir ações sociais de qualificação e de moradia para as populações atingidas pelas obras. Segundo o representante de Jirau, José Lúcio Arruda, o consórcio está desenvolvendo projeto de moradia nas margens dos rios, “a nossa intenção é de priorizar as características reais dos ribeirinhos, estamos desenvolvendo ações que contemplem assentamentos nas próprias comunidades”, disse.

De acordo com o representante de Santo Antônio, Carlos Hugo Araújo, o consórcio desenvolve uma intensa ação social em benefício das comunidades. “Baseado em estudo técnico, com levantamento de identificação dessas famílias para que sejam atendidas, o nosso termo de acordo respeita essa realidade, compensar os possíveis impactos sofridos com as obras”, ressaltou.

Em relação às autorizações de remoção de madeiras, os representantes das duas usinas afirmaram que não possuem. Haja vista que nenhuma madeira, segundo eles, foi removida do local da obra até o momento. “Quando for necessária a retirada dessa madeira, juridicamente a presença do Estado é imprescindível e por direito deverá receber as suas compensações”, declarou José Lúcio Arruda, representante de Jirau.

SIGA-NOS NO

Veja Também

Vídeo: após defender denunciados por corrupção e trair governador, igreja afasta Fernando Máximo para evitar constrangimento

Ministra pede vista e julgamento de recurso contra governador de Rondônia é suspenso

Deputada Lebrinha destina R$ 150 mil para entrega de sementes de milho em Urupá

Jaime Bagattoli: decisão judicial para avanço das obras na BR-319 chega para socorrer o Estado de Rondônia