CPI ouve nesta dirigentes da Seagri, Câmara Setorial e Pró-Leite
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga índios de cartel na comercialização do leite em Rondônia vai ouvir nesta terça-feira (04), a partir das 10 horas, no plenarinho, técnicos que elaboraram o Programa Estadual da Qualidade e Produtividade do Leite (Pró-Leite), representantes da Câmara Setorial do Leite e Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri).
Na última terça-feira (28), o secretário executivo da Emater RO (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia), Sorrival de Lima, disse à CPI que a entidade aprova a criação de um preço mínimo para o litro do leite vendido pelos produtores aos empresários de laticínios.
Essa idéia já foi passada para o setor (mercado) disse Sorrival. O representante da Emater qualificou de relação de mercado arcáica o fato de o produtor leite em Rondônia só ficar sabendo o valor do produto após entregá-lo ao comprador, mas ponderou que o controle de preços não deve ser imposto (pelo Poder Público), porque é uma questão de livre iniciativa (do mercado).
O relator da CPI do Leite, Valter Araújo, fixou-se nos dois pontos cruciais do mercado rondoniense, perguntando ao secretário executivo da Emater por que o preço do leite pago ao produtor aumentou na época da safra, caiu na entressafra enquanto os derivados de leite aumentavam para o consumidor final. E por que o produtor de leite só conhece o preço da mercadoria quando recebe o cheque do comprador (da indústria de laticínios) um mês depois?
O deputado Ribamar Araújo, membro da CPI, disse que as informações apresentadas pelo representante da Emater não extinguiram os indícios de cartelização no mercado do leite. A solução (contra o cartel) será a fixação de um preço mínimo para o produtor.
No final, o presidente da CPI, deputado Jesualdo Pires (PSB), formulou a idéia de criação de um comitê estadual do leite para acompanhar sua produção.
Num segundo momento, serão ouvidos os representantes dos produtores rurais das cidades de Ji-Paraná e Jaru. Localidades que concentram o maior volume de leite do Estado. Também foi definido a convocação dos representantes dos laticínios para esclarecer os motivos da queda do preço do litro de leite pago aos produtores. A CPI tem no mínimo 90 e máximo 120 dias para conclusão dos trabalhos de investigação e apontar soluções para a crise do leite em Rondônia.
Na última terça-feira (28), o secretário executivo da Emater RO (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia), Sorrival de Lima, disse à CPI que a entidade aprova a criação de um preço mínimo para o litro do leite vendido pelos produtores aos empresários de laticínios.
Essa idéia já foi passada para o setor (mercado) disse Sorrival. O representante da Emater qualificou de relação de mercado arcáica o fato de o produtor leite em Rondônia só ficar sabendo o valor do produto após entregá-lo ao comprador, mas ponderou que o controle de preços não deve ser imposto (pelo Poder Público), porque é uma questão de livre iniciativa (do mercado).
O relator da CPI do Leite, Valter Araújo, fixou-se nos dois pontos cruciais do mercado rondoniense, perguntando ao secretário executivo da Emater por que o preço do leite pago ao produtor aumentou na época da safra, caiu na entressafra enquanto os derivados de leite aumentavam para o consumidor final. E por que o produtor de leite só conhece o preço da mercadoria quando recebe o cheque do comprador (da indústria de laticínios) um mês depois?
O deputado Ribamar Araújo, membro da CPI, disse que as informações apresentadas pelo representante da Emater não extinguiram os indícios de cartelização no mercado do leite. A solução (contra o cartel) será a fixação de um preço mínimo para o produtor.
No final, o presidente da CPI, deputado Jesualdo Pires (PSB), formulou a idéia de criação de um comitê estadual do leite para acompanhar sua produção.
Num segundo momento, serão ouvidos os representantes dos produtores rurais das cidades de Ji-Paraná e Jaru. Localidades que concentram o maior volume de leite do Estado. Também foi definido a convocação dos representantes dos laticínios para esclarecer os motivos da queda do preço do litro de leite pago aos produtores. A CPI tem no mínimo 90 e máximo 120 dias para conclusão dos trabalhos de investigação e apontar soluções para a crise do leite em Rondônia.
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