Rondônia, 29 de abril de 2024
Política

Depois de 60 dias, diretoria não apresentou plano “milagroso” para “salvar” Caerd

Passados 78 dias da promessa de apresentação de um “plano milagroso” para salvar a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), a gestão da nova presidente Marcia Luna não mostrou resultados práticos. Na sessão especial convocada pela Assembléia Legislativa para ouvir a diretoria, realizada no dia 21 de outubro do ano passado, Marcia Luna endossou as palavras do então presidente Sérgio Castelo Branco sobre a criação de um projeto para recuperar as finanças da Caerd. Sérgio foi demitido via blog pelo governador Confúcio Moura e Márcio Luna, que na época respondia pela Diretoria Operacional, assumiu o cargo no dia 3 de novembro de 2011.


Municipalização não veta recursos do PAC

A municipalização do sistema de água de Ji-Paraná, como querem os vereadores, não veta os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Apenas o dinheiro será administrado por uma empresa criada pela prefeitura com aprovação da Câmara e não mais pela deficitária Caerd.
Com dívidas elevadas com a Eletrobras e passivos trabalhistas, a Caerd apresentou um déficit de R$ 30 milhões em 2010. Os números de 2011 ainda são desconhecidos, apesar que existe um requerimento aprovado pela Mesa Diretora da Assembléia Legislativa exigindo a revelação de todos esses dados, sob pena de crime de responsabilidade. O dinheiro, no entendimento dos parlamentares, é mal utilizado. Em um documento enviado aos deputados, notou-se que apenas em suprimento de fundos (espécie de gasto público em que o dinheiro é depositado na conta do servidor) foram liberados R$ 1,2 milhão. Outros R$ 14 milhões foram destinados a pagamentos de acordos fiscais e trabalhistas e outros R$ 9 milhões em contratos administrativos e com contratos de serviços. Somadas as despesas desses itens foram gastos R$ 24,2 milhões, cifra bem inferior aos R$ 16 milhões realizados com investimentos.
Municipalização não veta recursos do PAC

A municipalização do sistema de água de Ji-Paraná, como querem os vereadores, não veta os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Apenas o dinheiro será administrado por uma empresa criada pela prefeitura com aprovação da Câmara e não mais pela deficitária Caerd.

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