Deputado Ismael Crispin cobra posicionamento do Governo sobre falta de quadro médico
Na tarde desta terça-feira (21), o deputado Ismael Crispin (PSB), fez uso da tribuna para relatar sua preocupação com a falta de profissionais de saúde para atender a população de Rondônia em plena pandemia do novo Coronavírus. Citando o caso do secretário de Estado Estadual de Saúde de Rondônia (Sesau), Fernando Máximo, que está internado com Covid-19, o deputado apontou que o vírus não escolhe idade, tamanho, cor ou classe social.
De acordo com o parlamentar, em março, quando a Casa de Leis votou o estado de Calamidade, os deputados alertaram ao Governo do Estado o aumento das demandas. “Precisamos saber da saúde do povo rondoniense e também das dificuldades que enfrentaríamos na economia. Naquela época pedimos uma estratégia para este momento. Há quem diga que nenhuma estratégia poderia dá certo, pois não sabemos com o que estamos lhe dando, mas pior que isso é não fazer nenhuma estratégia”, indagou.
O deputado Ismael Crispin indagou sua preocupação com o município de Cacoal localizado na macrorregião II, que ficou com a obrigação de receber mais de 800 mil pessoas, entre elas, pessoas acometidas pelo Covid-19, mas que está sofrendo com a falta de estrutura. “Ontem recebi o telefone de uma médica de Cacoal desesperada, pois o corpo técnico do hospital Heuro já não tem mais condições de atender. O quadro clínico já não existe mais. A médica me relatou que não havia médico na ala do Covid. A resposta para essa situação precisa ser dada pelo Estado. Eu lamento o estado de saúde do secretário, mas o Executivo precisa ter uma equipe pronta para dar uma resposta a sociedade rondoniense”, disse.
Ismael ressaltou ainda, que com uma gratificação de R$ 300,00 para o enfrentamento do Covid-19, o Estado não consegue atrair profissionais. “Infelizmente esse foi o valor máximo que podíamos votar, pois a competência é do Poder Executivo. Estamos vivendo um momento espantoso, e o governo do Estado precisa fazer um enfrentamento a altura e não ficar se lamentando. Nosso clamor é pelo Estado de Rondônia, mas a macrorregião II é a nossa base e lá estamos próximos da sociedade e somos cobrados diariamente”, finalizou.
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