Rondônia, 16 de novembro de 2024
Política

“Dia D” para Cassol e Acir Gurgacz

O dia será de tensão para o ex-governador Ivo Cassol (PP) e ao senador Acir Gurgacz (PDT). Através de votação eletrônica, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) julgam o referendo das liminares concedidas por Nunes Marques, que garantiram os dois políticos na disputa em Rondônia. Pelo menos três ministros já se posicionaram no sentido de negar a manutenção da liminar a Cassol: a ministra Carmen Lúcia, que entende já terem sido superados todos os argumentos da defesa do ex-governante rondoniense; o presidente. Luiz Fux, que chegou a condenar a defesa por fazer o pedido às vésperas do prazo final para convenções e assim ganhar a simpatia do relator e por último, o ministro Luíz Roberto Barroso, que fez pesquisa e encontrou um site rondoniense com declarações de Cassol anunciando candidatura ainda no ano passado. Na lógica de Barroso, isso confirmaria o oportunismo da defesa.


Já o ministro Nunes Marques rebateu as declarações de Fux, entendendo que qualquer cidadão tem o direito de candidatar-se a qualquer tempo, não vendo qualquer irregularidade da defesa. Ele já anunciou que as alegações do ex-governador na revisão criminal ainda não foram analisadas em nenhum momento pelo Supremo.


Já o ministro Nunes Marques rebateu as declarações de Fux, entendendo que qualquer cidadão tem o direito de candidatar-se a qualquer tempo, não vendo qualquer irregularidade da defesa. Ele já anunciou que as alegações do ex-governador na revisão criminal ainda não foram analisadas em nenhum momento pelo Supremo.

Votação

A votação virtual será iniciada no primeiro minuto desta sexta-feira, seguindo até o último minuto do dia. A votação começa com o voto do relator e a cada manifestação o placar é publicado de forma on line. A ausência de votos dos ministros é considerada abstenção.

Plano de Governo

No pedido de registro ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os candidatos a governador são obrigados a apresentar o Plano de Governo. Marcos Rocha (União Brasil) e Pimenta de Rondônia (Rede/PSOL) apresentaram suas propostas junto com o pedido de chancela da candidatura. Rocha delimitou 8 eixos, divididos em Gestão e Estratégia, Saúde, Educação, Segurança, Cidadania, Cidades, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente. Setor extremamente criticado pelos candidatos no debate da TV Meridional (Bandeirantes), a Saúde será contemplada no eventual segundo mandato de Rocha com a conclusão do HEURO, hospital de Guajará-Mirim e implantação de centros regionais materno infantil. No Plano de Governo, o governador também promete criar a Secretaria do Interior e reforçar os programas Governo na Cidade, Governo no Campo e Tchau Poeira.

Incongruências no Esporte

Na proposta oficial de Rocha, ele também promete fortalecer a Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel). A ideia governamental soa distante da realidade, tendo em vista que a maioria dos espaços públicos esportivos está abandonado, a exemplo do Ginásio Cláudio Coutinho, e a eterna reforma do Aluízio Ferreira, que não pode ter jogos à noite, e dos campos de futebol de Ji-Paraná e Guajará-Mirim. Marcos Rocha não foi feliz na escolha do seu titular da Sejucel. Jobson Bandeira preferiu investir os recursos em cavalgada e numa feira agropecuária que acabou não dando certo, deixando de lado o fomento as atividades esportivas. Outro ponto negativo da Sejucel foram as centenas de milhares de reais creditadas a ONGs por indicação de deputados estaduais e outros políticos.

Teorias Marxistas

A Federação Rede/PSOL, encabeçada pelo empresário Pimenta de Rondônia, propõe a criação do Congresso do Povo, simbologia semelhante utilizada na época do regime soviético inspirado nas filosofias marxistas para políticas econômica e social, para ouvir a população sobre a aplicação do Orçamento de R$ 12 bilhões previstos para 2023. No Plano de Governo, a Federação promete adquirir terras e doar para os trabalhadores rurais com a justificativa de aumentar a produção agrícola.

Plano em branco

Até o final desta quinta-feira, o ex-governador Ivo Cassol (PP) não tinha apresentado à Justiça Eleitoral o seu Plano de Governo. A página está em branco no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por falar em Cassol, ele esteve visitando o presidente Jair Bolsonaro nesta quinta junto com a irmã Jaqueline Cassol.

Primeiro debate

No primeiro debate nesta campanha eleitoral, o senador Marcos Rogério (PL), Léo Moraes (Podemos) e Daniel Pereira (Solidariedade) mostraram-se preparados para o diálogo político sobre Rondônia. Mais ácido que os demais, Léo Moraes abriu o “verbo” sobre os pacientes que vem de cidades distantes do interior para os corredores Pronto Socorro João Paulo II a espera de atendimento. O governador Marcos Rocha, que iniciou em sua gestão a construção do HEURO, não foi ao debate e não teve como se defender. Ivo Cassol teve a justificativa de estar em Brasília com o presidente Bolsonaro.

Ji-Paraná cria cargos e dá aumento aos servidores

O prefeito Isaú Fonseca criou 194 cargos comissionados e aumento o salário-base dos servidores públicos impactando em R$ 6,1 milhões os cofres de Ji-Paraná. Seu filho, William Fonseca, o Negão do Isaú, é candidato a deputado estadual, e os adversários estão dizendo que a medida foi tomada na eleição para beneficiá-lo.

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