Rondônia, 24 de novembro de 2024
Política

DOLEIRO YOUSSEF DELATOU EX-DEPUTADO CARLOS MAGNO: PEGAVA MENSALINHO E R$ 150 MIL PARA COMPRAR VACINAS

São graves as acusações contra o ex-deputado federal Carlos Magno Ramos, atual presidente regional do PP, envolvido em esquemas de corrupção, segundo apuração de procuradores federais durante a Operação Lava Jato. Carlos Magno foi citado no último 12 de fevereiro, de acordo com o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot Monteiro de Barros, em depoimento durante delação premiada do doleiro ALBERTO YOUSSEF, que entregou o bando que recebia propina na Petrobrás. Sem saber do que se tratava ainda na sexta-feira o ex-deputado federal afirmou à imprensa nacional que as doações a seu partido haviam sido legais e registradas perante a Justiça Eleitoral. No entanto, ele aparece, de acordo com o doleiro porque era contumaz mensaleiro do esquema.


MARANHÃO, LUIZ FERNANDO FARIA, AGUINALDO RIBEIRO, DILCEU SPERAFICO, EDUARDO DA FONTE, ROBERTO TEIXEIRA, SIMÃO SESSIM, JERÔNIMO GOERGEN, AFONSO HAMM, JOSÉ OTÁ-
VIO GERMANO, LUIS CARLOS HEINZE, RENATO MOLLING, VILSON COVATTI, CARLOS MAGNO, ALINE CORRÊA, MISSIONÁRIO JOSÉ OLÍMPIO, LÁZARO BOTELHO; QUE questionado se havia mais alguém, o declarante afirmou que havia um outro Deputado de Rondônia que acredita que também recebia; QUE inclusive este Deputado tinha hepatite C e tinha que receber vacinas que custavam em torno de R$ 150.000,00; QUE o declarante cedeu tal quantia para que referido deputado recebesse vacinas em São Paulo; QUE se recorda que houve uma certa celeuma no Partido pois alguns “enrolaram” para autorizar e o declarante enviou mesmo sem ter autorização de todos os líderes; QUE foi ADARICO NEGROMONTE quem entregou tais valores para referido deputado; QUE ao ser questionado se referido deputado seria CARLOS MAGNO e após lhe ser mostrada a foto do referido Deputado, confirma que é ele; QUE referido Deputado recebia também os valores mensalmente, além dos valores referentes às vacinas; QUE questionado se algum destes parlamentares recebeu valores extraordinário, o declarante afirma que alguns receberam valores durante a campanha de 2010”.

QUE os valores eram entregues semanal ou quinzenalmente aos líderes do Partido Progressista em Brasília; QUE cada um dos líderes do Partido recebia, por mês, entre R$ 250.000 e R$ 500.000, a depender do recebimento do mês; QUE os líderes eram NELSON MEURER, MÁRIO NEGROMONTE, JOÃO PIZZOLATTI e PEDRO CORREA; QUE para o restante da Bancada era entregue uma média de R$ 1,2 milhão e R$ 1,5 milhão por mês, que seria dividido pelo líder do Partido Progressista; QUE nem todos da bancada receberam; QUE dentre os deputados que o declarante tem certeza de que receberam valores estão GLADISON CAMELI, ARTHUR LIRA, JOÃO LEÃO, ROBERTO BRITTO, PADRE JOSÉ LINHARES, ROBERTO BALESTRA, SANDES JÚNIOR, WALDIR
MARANHÃO, LUIZ FERNANDO FARIA, AGUINALDO RIBEIRO, DILCEU SPERAFICO, EDUARDO DA FONTE, ROBERTO TEIXEIRA, SIMÃO SESSIM, JERÔNIMO GOERGEN, AFONSO HAMM, JOSÉ OTÁ-
VIO GERMANO, LUIS CARLOS HEINZE, RENATO MOLLING, VILSON COVATTI, CARLOS MAGNO, ALINE CORRÊA, MISSIONÁRIO JOSÉ OLÍMPIO, LÁZARO BOTELHO; QUE questionado se havia mais alguém, o declarante afirmou que havia um outro Deputado de Rondônia que acredita que também recebia; QUE inclusive este Deputado tinha hepatite C e tinha que receber vacinas que custavam em torno de R$ 150.000,00; QUE o declarante cedeu tal quantia para que referido deputado recebesse vacinas em São Paulo; QUE se recorda que houve uma certa celeuma no Partido pois alguns “enrolaram” para autorizar e o declarante enviou mesmo sem ter autorização de todos os líderes; QUE foi ADARICO NEGROMONTE quem entregou tais valores para referido deputado; QUE ao ser questionado se referido deputado seria CARLOS MAGNO e após lhe ser mostrada a foto do referido Deputado, confirma que é ele; QUE referido Deputado recebia também os valores mensalmente, além dos valores referentes às vacinas; QUE questionado se algum destes parlamentares recebeu valores extraordinário, o declarante afirma que alguns receberam valores durante a campanha de 2010”.

Assim, conforme as declarações do delator, Carlos Magno recebia cerca de R$ 150 mil para comprar suas vacinas. Além da corrupção em nome de “ajuda humanitária” o parlamentar rondoniense, derrotado como candidato a vice nas últimas eleições ainda recebia regularmente o seu mensalinho.

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