Rondônia, 15 de maio de 2024
Política

EM "LICENÇA MÉDICA", PARLAMENTAR EMBOLSA R$ 26 MIL DE INDENIZAÇÃO

Para grande parte dos trabalhadores brasileiros ficar mais de 15 dias “encostado” por causa de doença, o salário é reduzido ao mínimo de R$ 724,00. Mas para alguns privilegiados, pedir licença de 45 dias para tratamento de saúde significa férias sem perda alguma de salário e demais benefícios. É o caso do deputado federal Nilton Capixaba (PTB). Ele pediu licença para tratamento médico por 45 dias desde o dia 7 de maio, mas não perdeu uma única vantagem. Recebeu os R$ 26.723,13 de salário, usou a cota de verba indenizatória em maio e também no início de junho e pior, usou os dias do “tratamento de saúde” para fazer reuniões políticas, entrega de tratores e eventos partidários.



Ainda segundo a revista, Capixaba deixou a Mesa da Câmara, mas escapou da cassação. Não se elegeu em 2006 - mas continuou usando apartamento funcional, conforme o jornal Folha de S.Paulo mostrou em 2007. Em outubro de 2008, o Ministério Público em Mato Grosso denunciou Capixaba e outros cinco parlamentares como integrantes do braço político da máfia dos sanguessugas. As acusações: corrupção passiva, lavagem de dinheiro, fraude e formação de quadrilha. Em 2010, Capixaba ganhou novo mandato de deputado federal e voltou a gozar de foro privilegiado. O processo foi então devolvido ao STF, onde corre sob segredo de Justiça.

Candidato a reeleição, Capixaba anda peregrinando entre os grupos políticos para encaixar o PTB nas coligações proporcionais. Ele é um velho conhecido da Justiça. Segundo a Revista Veja, edição do dia 5 de maio de 2012, o deputado rondoniense, segundo depoimento dos irmãos Vedoin, teria recebido 646 000 reais para favorecer a quadrilha dos sanguessugas. “Em um dos diálogos, gravados pela polícia, uma assessora do deputado repassa a Vedoin uma senha de uso exclusivo dos parlamentares, com a qual o empresário poderia indicar o destino das emendas”, a publicação.

Ainda segundo a revista, Capixaba deixou a Mesa da Câmara, mas escapou da cassação. Não se elegeu em 2006 - mas continuou usando apartamento funcional, conforme o jornal Folha de S.Paulo mostrou em 2007. Em outubro de 2008, o Ministério Público em Mato Grosso denunciou Capixaba e outros cinco parlamentares como integrantes do braço político da máfia dos sanguessugas. As acusações: corrupção passiva, lavagem de dinheiro, fraude e formação de quadrilha. Em 2010, Capixaba ganhou novo mandato de deputado federal e voltou a gozar de foro privilegiado. O processo foi então devolvido ao STF, onde corre sob segredo de Justiça.

Sem contato

A reportagem do RONDONIAGORA tentou várias contatos com o deputado Nilton Capixaba para ouvir sua versão, mas não foi possível. A redação ligou nos telefones 61-3215 5724 (gabinete), mas ele não estava. Em seu celular (61 9825 8214), o parlamentar estava fora da área de cobertura. A última ligação foi feito às 12h17min da sexta-feira.

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