Rondônia, 06 de outubro de 2024
Política

Em Brasília, Cassol tenta permuta de áreas para legalizar a Flona do Bom Futuro

O governador Ivo Cassol reuniu-se nesta quarta-feira em Brasília com a diretoria da Eletrobras e representantes dos consórcios Santo Antonio Energia e Jirau. Cassol buscou entendimento com o consórcio Jirau, um vez que este, segundo Cassol, não está cumprindo a legislação ambiental do estado.


"Nós viemos buscar o entendimento. Entendimento com o Palácio do Planalto, com o Ministério do Meio Ambiente e o consórcio que quer construir a usina; mas que compensem o Estado de Rondônia. Que se faça, por exemplo, permuta da Reserva Estadual do Rio Vermelho, no município de Porto Velho, que será inundada pela usina de Jirau, com a área da reserva de Bom Futuro. Se dá pra fazer de um lado, dá pra fazer do outro", disse.

E continuou: “o que precisa é boa vontade de todos, e é isso que buscamos de órgãos públicos e investidores. Queremos dar dignidade e segurança àquela gente sofrida do Bom Futuro, e não insegurança, que é o quadro atual. Além disso queremos, também, que a obra de Jirau saia do papel. Não é justo, tratar o pessoal de Bom Futuro como bandidos e, ao mesmo tempo, dar início a uma obra sem licença ambiental”, concluiu o governador após o encontro.

“Nós não somos contra essa obra, que fique bem claro isso a toda a sociedade. O curioso é que nós não podemos legalizar a Flona do Bom Futuro e conceder títulos de propriedade aos moradores do Rio Pardo, onde estão assentadas mais de 5 mil famílias há 15 anos produzindo. Se lá é ilegal, por que é legal construir uma usina num parque estadual?” questionou Cassol.
"Nós viemos buscar o entendimento. Entendimento com o Palácio do Planalto, com o Ministério do Meio Ambiente e o consórcio que quer construir a usina; mas que compensem o Estado de Rondônia. Que se faça, por exemplo, permuta da Reserva Estadual do Rio Vermelho, no município de Porto Velho, que será inundada pela usina de Jirau, com a área da reserva de Bom Futuro. Se dá pra fazer de um lado, dá pra fazer do outro", disse.

E continuou: “o que precisa é boa vontade de todos, e é isso que buscamos de órgãos públicos e investidores. Queremos dar dignidade e segurança àquela gente sofrida do Bom Futuro, e não insegurança, que é o quadro atual. Além disso queremos, também, que a obra de Jirau saia do papel. Não é justo, tratar o pessoal de Bom Futuro como bandidos e, ao mesmo tempo, dar início a uma obra sem licença ambiental”, concluiu o governador após o encontro.

A proposta oficial de permuta, que foi anunciada aos moradores pelo governador, durante recente visita à comunidade de Rio Pardo, próxima de Buritis, será encaminhada ao Ministério do Meio Ambiente para análise. Enquanto isso continua valendo a ordem de desocupação do rebanho daquela área, determinada pela Justiça aos pecuaristas ali instalados, e suspensa a licença ambiental da construção da usina de Jirau, embora as obras continuem à margem direita do rio Madeira, que possui licenciamento ambiental, mas que está sendo contestado pelo Ministério Público Federal.

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