Em discurso, Amir Lando destaca as dificuldades dos povos indígenas no pós-cheia

Amir Lando lembrou que existem várias comunidades e tribos onde vivem aproximadamente 800 índios, mas que não tem nenhuma assistência do Poder Público. Ele criticou a falta de uma política pública do governo federal para contemplar os índios nos programas sociais, como auxílio moradia ou aluguel social, em caso de desastre da cheia do Rio Madeira. O Brasil precisa cuidar melhor dos seus filhos. Ali vivem homens, mulheres e crianças. Muitas delas estão passando fome e outros não tem onde morar, dormir, porque a corrente do rio arrebentou suas moradas.
O parlamentar disse também que as comunidades indígenas da região de Guajará-mirim estão sofrendo muito com a falta de alimentos. As roças dos índios foram devastadas. As plantações de mandioca e do arroz foram tomadas pela enchente e toda aquela agricultura se perdeu, destacou.
Ao final do discurso, Amir Lando lembrou que as comunidades estão completamente abandonadas por causa do precário acesso a região e apelou novamente para que o governo ofereça condições mínimas para atender o povo indígena da região. É muito complicado chegar a determinadas localidades. Às vezes só de barco, porque as estradas foram destruídas. Além disso, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, das Cidades, da Agricultura e outros não podem deixar que esta situação permaneça, finalizou.
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