Em Rondônia, haitianos não recebem apoio do Governo

Charles Salnijave, de 30 anos confirma a falta de apoio. Ele conta que desde que chegou a Porto Velho, há duas semanas, não recebeu qualquer tipo de apoio para seguir viagem ao sul do Brasil. Estou precisando de uma passagem para São Paulo, mas aqui ninguém ajuda, reclamou.
Reunidos em um ponto de ônibus na frente da rodoviária de Porto Velho, os haitianos recepcionam os grupos que chegaram diariamente na cidade. Todos vem do Acre com destinos incertos, e recusam o convite para fixar morada aqui.
Charles Salnijave, de 30 anos confirma a falta de apoio. Ele conta que desde que chegou a Porto Velho, há duas semanas, não recebeu qualquer tipo de apoio para seguir viagem ao sul do Brasil. Estou precisando de uma passagem para São Paulo, mas aqui ninguém ajuda, reclamou.
E de fato as portas da assistência governamental para os imigrantes em Rondônia estão fechadas, apesar do Governo manter uma equipe montada exclusivamente para prestar apoio aos estrangeiros.
Tarciana Costa, gerente de políticas Estratégias de Direitos Humanos e Cidadania, da Secretaria Estadual de Assistência Social nega a falta de apoio. Segunda ela, o Governo de Rondônia presta suporte com ações de encaminhamento ao mercado de trabalho, atendimento de saúde e passagens, mas não apresentou números.
Tarciana indicou a servidora da SEAS identificada pelo nome de Elenilda. No contato telefônico que a reportagem manteve com a funcionária pública, ela se recusou a conceder entrevista e disse que os dados somente seriam repassados com autorização da assessoria de imprensa do referido setor.
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