EXECUTIVA NACIONAL APURA FRAUDE, MÁ GESTÃO E AMEAÇAS NO PSDB DE RONDÔNIA
Bem diferente das conversas plantadas na imprensa pelo ex-deputado Hamilton Casara, os deputados federais Claudio Diaz (PSDB-RS), vice-presidente da executiva nacional do PSDB, e Waldir Neves (PSDB-MS), estiveram em Rondônia nesta semana para apurar a veracidade das denúncias encaminhadas por grande número de filiados a Brasília.
Fora os problemas de gestão financeira, o atual presidente do PSDB de Rondônia não conseguiu o crescimento da sigla, obtendo resultados pífios na disputa pelo Governo e a Prefeitura de Porto Velho. A preocupação é com as eleições de 2010, quando o PSDB vem com chances reais para emplacar o futuro presidente da República. Precisamos de palanques com nomes expressivos nos estados, disse Claudio Diaz, relatando a situação de penúria do PSDB rondoniense ao governador Cassol.
Pelas conversas mantidas pelo vice-presidente do PSDB e o deputado federal Waldir Neves, dificilmente Casara e seus seguidores serão mantidos no comando partidário. Os dois parlamentares estiverem reunidos na residência do governador Ivo Cassol (sem partido) estendendo o convite oficial pedindo o retorno do chefe do Executivo às fileiras tucanas. Claudio Diaz deixou clara a insatisfação da nacional com a gestão de Casara tanto administrativa como política.
Fora os problemas de gestão financeira, o atual presidente do PSDB de Rondônia não conseguiu o crescimento da sigla, obtendo resultados pífios na disputa pelo Governo e a Prefeitura de Porto Velho. A preocupação é com as eleições de 2010, quando o PSDB vem com chances reais para emplacar o futuro presidente da República. Precisamos de palanques com nomes expressivos nos estados, disse Claudio Diaz, relatando a situação de penúria do PSDB rondoniense ao governador Cassol.
Mas os problemas de Casara não se limitam apenas ao aspecto político. Aliado ao comerciante Lindomar Sandubas e seu irmão, Astrobaldo, Hamilton Casara conseguiu acabar com o patrimônio do PSDB. A sede do partido, no centro da Capital, foi fechada por falta de pagamento dos alugueis e, agora, o partido, que já elegeu presidente da República por dois mandatos, foi despejado. Depois de muita pressão, Hamilton abriu uma sala comercial na Avenida Brasília. As dívidas se amontoaram ainda mais. A empresa TeleMídia, que fez a campanha de Hamilton para prefeitura e deu suporte a campanha da advogada Neuma Guedes em Jaru, encaminhou ofício ao presidente nacional, Sérgio Guerra (PE), pedindo uma solução urgente para o pagamento dos serviços prestados no valor de R$ 70 mil.
CRIME TRABALHISTA
O mais grave na gestão administrativa do PSDB foi a manobra usada por Casara e seu irmão, Astrobaldo, para enganar as funcionárias Nedite Rebouças de Siqueira e Leda dos Santos. As duas trabalhavam em regime celetista há pelo menos 8 anos na sede do partido. As duas estavam sem receber salários desde agosto de 2008 e no início deste ano de 2009, Astrobaldo foi a residência das empregadas exigindo a assinatura de documentos (rescisão e recibos), alegando que o dinheiro seria depositado pela executiva nacional direto na conta bancária das duas. Estou passando privações, disse a ex-funcionária Leda Santos em ata de reunião realizada no Hotel Aquarius, convocada pelos filiados para exigir
providências para o desmantelamento do PSDB rondoniense.
AMEAÇAS E CHANTAGENS
Sem mandato, o ex-deputado Hamilton Casara adotou um método nada convencional para garantir os privilégios do cargo. Começou pelas ameaças ao deputado estadual Maurinho Silva (PSDB-Porto Velho), exigindo assessorias em seu gabinete, para atender, inclusive, seu irmão, Astrobaldo Casara. O mesmo artifício foi usado contra os vereadores Jean Oliveira e Mariana Carvalho, eleitos pela Capital. Como ninguém cedeu, Hamilton fechou a legenda e proibiu filiações. Assinou ficha apenas àqueles indicados por Casara e seu presidente provisório da municipal de Porto Velho, Lindomar Sandubas. A estratégia é obter o número de votos suficientes para eleger Lindomar para presidência definitiva e, assim, manter o controle absoluto do PSDB da Capital.
No início do ano, Casara e Lindomar Sandubas, revoltados com a negativa da vereadora Mariana Carvalho em arranjar assessorias em seu gabinete, utilizaram o vereador Jaime Gazola (PV) para tentar expulsa-la do partido por descumprimento do estatuto do PSDB. Jaime Gazola assinou um documento endereçado ao presidente provisório Lindomar Sandubas, declarando que Marina estava trabalhando junto com o prefeito Roberto Sobrinho (PT) pela eleição do vereador José Hermínio (PT) em detrimento aos interesses do PSDB. A manobra foi descoberta e a trama foi desmascarada junto a nacional.
Diante das denúncias da má gestão administrativa, desmantelamento do partido e as ameaças contra os filiados eleitos, um grupo de tucanos encaminhou documento datado do dia 10 de março deste ano, pedindo a intervenção na executiva estadual, destituindo Hamilton Casara do cargo, e a saída de Lindomar Sandubas do diretório municipal.
Nas próximas semanas, a executiva nacional deve nomear um interventor, segundo informou Claudio Diaz (RS) durante a reunião com o governador Ivo Cassol.
Fora os problemas de gestão financeira, o atual presidente do PSDB de Rondônia não conseguiu o crescimento da sigla, obtendo resultados pífios na disputa pelo Governo e a Prefeitura de Porto Velho. A preocupação é com as eleições de 2010, quando o PSDB vem com chances reais para emplacar o futuro presidente da República. Precisamos de palanques com nomes expressivos nos estados, disse Claudio Diaz, relatando a situação de penúria do PSDB rondoniense ao governador Cassol.
Pelas conversas mantidas pelo vice-presidente do PSDB e o deputado federal Waldir Neves, dificilmente Casara e seus seguidores serão mantidos no comando partidário. Os dois parlamentares estiverem reunidos na residência do governador Ivo Cassol (sem partido) estendendo o convite oficial pedindo o retorno do chefe do Executivo às fileiras tucanas. Claudio Diaz deixou clara a insatisfação da nacional com a gestão de Casara tanto administrativa como política.
Fora os problemas de gestão financeira, o atual presidente do PSDB de Rondônia não conseguiu o crescimento da sigla, obtendo resultados pífios na disputa pelo Governo e a Prefeitura de Porto Velho. A preocupação é com as eleições de 2010, quando o PSDB vem com chances reais para emplacar o futuro presidente da República. Precisamos de palanques com nomes expressivos nos estados, disse Claudio Diaz, relatando a situação de penúria do PSDB rondoniense ao governador Cassol.
Mas os problemas de Casara não se limitam apenas ao aspecto político. Aliado ao comerciante Lindomar Sandubas e seu irmão, Astrobaldo, Hamilton Casara conseguiu acabar com o patrimônio do PSDB. A sede do partido, no centro da Capital, foi fechada por falta de pagamento dos alugueis e, agora, o partido, que já elegeu presidente da República por dois mandatos, foi despejado. Depois de muita pressão, Hamilton abriu uma sala comercial na Avenida Brasília. As dívidas se amontoaram ainda mais. A empresa TeleMídia, que fez a campanha de Hamilton para prefeitura e deu suporte a campanha da advogada Neuma Guedes em Jaru, encaminhou ofício ao presidente nacional, Sérgio Guerra (PE), pedindo uma solução urgente para o pagamento dos serviços prestados no valor de R$ 70 mil.
CRIME TRABALHISTA
O mais grave na gestão administrativa do PSDB foi a manobra usada por Casara e seu irmão, Astrobaldo, para enganar as funcionárias Nedite Rebouças de Siqueira e Leda dos Santos. As duas trabalhavam em regime celetista há pelo menos 8 anos na sede do partido. As duas estavam sem receber salários desde agosto de 2008 e no início deste ano de 2009, Astrobaldo foi a residência das empregadas exigindo a assinatura de documentos (rescisão e recibos), alegando que o dinheiro seria depositado pela executiva nacional direto na conta bancária das duas. Estou passando privações, disse a ex-funcionária Leda Santos em ata de reunião realizada no Hotel Aquarius, convocada pelos filiados para exigir
providências para o desmantelamento do PSDB rondoniense.
AMEAÇAS E CHANTAGENS
Sem mandato, o ex-deputado Hamilton Casara adotou um método nada convencional para garantir os privilégios do cargo. Começou pelas ameaças ao deputado estadual Maurinho Silva (PSDB-Porto Velho), exigindo assessorias em seu gabinete, para atender, inclusive, seu irmão, Astrobaldo Casara. O mesmo artifício foi usado contra os vereadores Jean Oliveira e Mariana Carvalho, eleitos pela Capital. Como ninguém cedeu, Hamilton fechou a legenda e proibiu filiações. Assinou ficha apenas àqueles indicados por Casara e seu presidente provisório da municipal de Porto Velho, Lindomar Sandubas. A estratégia é obter o número de votos suficientes para eleger Lindomar para presidência definitiva e, assim, manter o controle absoluto do PSDB da Capital.
No início do ano, Casara e Lindomar Sandubas, revoltados com a negativa da vereadora Mariana Carvalho em arranjar assessorias em seu gabinete, utilizaram o vereador Jaime Gazola (PV) para tentar expulsa-la do partido por descumprimento do estatuto do PSDB. Jaime Gazola assinou um documento endereçado ao presidente provisório Lindomar Sandubas, declarando que Marina estava trabalhando junto com o prefeito Roberto Sobrinho (PT) pela eleição do vereador José Hermínio (PT) em detrimento aos interesses do PSDB. A manobra foi descoberta e a trama foi desmascarada junto a nacional.
Diante das denúncias da má gestão administrativa, desmantelamento do partido e as ameaças contra os filiados eleitos, um grupo de tucanos encaminhou documento datado do dia 10 de março deste ano, pedindo a intervenção na executiva estadual, destituindo Hamilton Casara do cargo, e a saída de Lindomar Sandubas do diretório municipal.
Nas próximas semanas, a executiva nacional deve nomear um interventor, segundo informou Claudio Diaz (RS) durante a reunião com o governador Ivo Cassol.
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