Família Cassol pede que Justiça proíba ex-mulher de Reditário usar sobrenome da família

Os irmãos Ivo Cassol, Cesar Cassol, Jaqueline Cassol, Danise Cassol, Darcila Cassol, Dalva Cassol e o patriarca Reditário Cassol ingressaram com ação no Poder Judiciário para impedir o uso do sobrenome da família pela ex-vereadora de Pimenta Bueno Scheilla de Freitas. Além de multa diária, os autores pedem R$ 50 mil a título de indenização por danos morais. Scheilla, que conviveu maritalmente com o pai dos seis irmãos, obtendo ao final da relação pensão alimentícia e direito a divisão de bens, passou a usar ostensivamente o nome Cassol para fins políticos e comerciais. Em Pimenta Bueno, ela é conhecida como Scheilla Cassol, até porque mandou colocar em várias peças publicitárias (outdoors, jingles e VTs) agradecimentos a população usando essa denominação.

No campo comercial, o uso do sobrenome Cassol começou a causar transtornos à família, segundo a peça apresentada ao Judiciário. Scheilla propôs a realização de um empreendimento imobiliário com o empresário Marcos Stecca em Cacoal, repassando três cheques para formalização do negócio avaliado em R$ 700 mil. O banco devolveu a Ordem de Pagamento por insuficiência de fundos, causando, conforme narram os advogados da família Cassol, comentários maldosos e situações vexatórias não apenas em Cacoal, mas também em Espigão do Oeste e Pimenta Bueno. Uma das irmãs, Jaqueline Cassol, ex-candidata ao Governo e presidente do PP, reside em Cacoal e disse sofrer com o dissabor da mal sucedida operação comercial de Scheilla.

O outro lado

O escritório de advocacia que representa a ex-vereadora Scheilla de Freitas foi procurado pelo RONDONIAGORA para ouvir a sua versão. Ela não quis se pronunciar sobre o caso. Desde a manhã desta quarta-feira, 28, jornais eletrônicos de todo estado estampavam a informação da disputa jurídica.