FÁTIMA APOSTA EM REALIZAÇÕES E APOIO DA MILITÂNCIA PARA EMPLACAR CANDIDATURA EM PORTO VELHO

As diferenças com Roberto Sobrinho vão além da candidatura a prefeito, que tem ainda o líder do prefeito na Câmara, Claudio Carvalho como pretendente a vaga do continuísmo. A ex-senadora lamentou a saída do deputado Hermínio Coelho, rival declarado de Roberto. Considera que o parlamentar fez muito pelo partido no Estado e principalmente na Capital como um político que saiu das bases para um cargo importante como deputado.
A ex-senadora explica que já está em campanha interna e que todos os pretendentes fazem parte de um grupo só. A divergência é salutar e faz parte de nossa Democracia e vemos isso como muito positivo. Fátima diz que desde que deixou o Senado intensificou suas ações partidárias principalmente na Executiva Nacional, organizando seminários e grandes eventos do PT como o último Congresso Extraordinário. Questionada sobre o fato de que o Comando Nacional possa declarar apoio e exigir que ela seja a candidata em Porto Velho, Fátima Cleide destaca que isso não se cogita e nem vai existir. Tenho apoio de nossa militância local e muito apoio o que me anima e fortalece. A Executiva Nacional é observadora e não pode tomar partido por ninguém.
Fátima Cleide afirma que as discussões que levarão a decisão pelo candidato petista devem ser iniciadas oficialmente nos próximos dias com a elaboração de um calendário. Aqui ainda estamos na fase de construção para um consenso e no dia 11 de novembro uma reunião do Diretório Municipal irá discutir essa questão, uma data limite para a construção do consenso e vamos ver se haverá prévias ou não. Mesmo assim ela afirma que vem mantendo contatos com partidos aliados, como o PMDB, PSB, PDT e PC do B, legendas que fazem parte do arco de aliança.
E mesmo mantendo firma uma agenda na Capital para tentar manter-se a frente na escolha do candidato a Prefeitura, a ex-parlamentar realiza uma série de visitas ao interior do Estado, massificando ações de quando ainda senadora. Não tem como não visitar os municípios. Muitas emendas, muitos recursos viabilizados por nós, agora é que começam a ser operacionalizados e além de tudo, temos um nome a nível estadual e devemos participar das discussões partidárias, afirma.
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