Rondônia, 16 de janeiro de 2025
Política

Fuga de candidato, desorganização, falta de conteúdo e boa vontade marcaram o debate da Unir

As regras amplamente debatidas e esmiuçadas em reunião de uma comissão organizadora com representantes dos candidatos se tornaram letra morta durante o primeiro debate dos candidatos ao Governo na Universidade Federal de Rondônia (Unir).


As regras, definidas na semana anterior, determinavam a entrada dos candidatos e dos detentores de credenciais pela porta dos fundos do prédio, localizada na Avenida Rogério Weber. O porteiro da Unir, no entanto, permitiu a entrada glamurosa de alguns candidatos pela escadaria, causando descontentamento aos demais candidatos.

O desinteresse de João Cahulla pelo evento já estava demonstrado quando sua coligação deixou de enviar representante às reuniões de organização. O candidato governista limitou-se a encaminhar uma correspondência alegando compromisso de campanha para justificar a ausência.

As regras, definidas na semana anterior, determinavam a entrada dos candidatos e dos detentores de credenciais pela porta dos fundos do prédio, localizada na Avenida Rogério Weber. O porteiro da Unir, no entanto, permitiu a entrada glamurosa de alguns candidatos pela escadaria, causando descontentamento aos demais candidatos.

De acordo com as regras, era vedada a manifestação dentro do auditório. O regulamento foi quebrado pelo menos duas vezes em favor do candidato do PSOL, Marcos Sussuarana. A universidade Federal de Rondônia é o berço da legenda, agremiação formada a partir de dissidências de partidos de esquerda, tendo como um dos líderes o ex-candidato a prefeito de Porto Velho, professor Adilson Siqueira.

O desrespeito às regras do debate culminou com a participação do candidato Marcos Sussuarana, que chegou atrasado ao debate. O regulamento estabelecia o horário limite de 19 horas e 10 minutos para a chegada dos candidatos ao local. Sussuarana chegou depois das 19:30, fez escândalo no auditório, mas acabou entrando no debate após o primeiro intervalo, e com a aquiescência dos demais candidatos.

O mais grave, entretanto, foi a falta de conteúdo dos candidatos Expedito Júnior e Marcos Sussuarana para o tema “Ciência e Tecnologia”. Ao candidato do PSOL faltou preparo e poder de síntese, embora tenha curso superior, atributo que faltou a Expedito Júnior. Foi visível nas perguntas e respostas do candidato tucano a falta que faz o conhecimento acadêmico para quem se propõe a debater o tema apresentado.

As perguntas mais técnicas partiram dos questionamentos enviados por internet, e as respostas mais apropriadas foram de Confúcio Moura (médico) e Eduardo Valverde (administrador e advogado).

Além da enfadonha repetição de perguntas o debate foi morno, mas contou com a boa vontade dos organizadores de acertar na mudança do formato, já que o modelo anterior apresentava-se como um “massacre” aos candidatos que não falam a língua da esquerda radical, o que, talvez, tenha sido o motivo da fuga do candidato João Cahulla.

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