Goebel incita diretor do DER a assumir candidatura ao Senado, mas PMDB e PDT já tem compromisso

Em mais um capítulo da “guerra” aberta entre o deputado estadual Luizinho Goebel (PV) e o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), o parlamentar recomendou ao diretor-geral do DER, Lucio Mosquini, a enfrentar o desafio de disputar a única cadeira ao Senado, rompendo o acordo firmado entre os caciques do PDT e PMDB para apoiar a reeleição do senador Gurgacz. Goebel nas últimas semanas fez sérias acusações contra o grupo Eucatur, que emprega dezenas de pessoas em todo Estado, com suas empresas de transporte e comunicação. E agora tenta convencer correntes insatisfeitas do PMDB a lançar Mosquini ao Senado.
Segundo a assessoria de Goebel, o lançamento de Gurgacz esteve em pauta na solenidade de posse do novo chefe residente do DER no cone sul do Estado, Paulinho da Senacol, que tomou posse em Colorado do Oeste na última quinta-feira (09), onde o deputado esteve presente para prestigiar e garantir apoio às ações do DER na região.
Após destacar o trabalho que o DER vem realizando em todo o Estado sob o comando de Mosquini, Goebel o convidou à aceitar mais um desafio, o de concorrer ao Senado Federal para melhorar a representação política de Rondônia. “Você já enfrentou vários desafios, o de assumir o DER e melhorá-lo, melhorar nossas estradas, assumiu duas pastas importantes (DER e DEOSP) e deu conta com excelência das duas, nos ajudou na questão da Taxilotação intermunicipal, aceite mais este desafio e concorra ao Senado Federal porque Rondônia precisa de pessoas da sua competência e comprometimento”, disse Goebel.
PMDB e PDT juntos
Presidente regional do PMDB, senador Valdir Raupp, confirmou ao senador Gurgacz que o acordo com o PDT será cumprido e a legenda não vai lançar outro nome na majoritária, além da candidatura a reeleição do governador Confúcio Moura (PMDB). O próprio Lúcio Mosquini também não nutre a vontade de ser candidato ao Senado. Ele pensa em disputar o Governo, caso Confúcio não aceite o novo desafio, ou mesmo concorrer uma cadeira na Câmara Federal, o que hoje é o mais provável.