Governo apresenta projeto inovador do Hospital Estadual de Urgência e Emergência
Mais um importante passo para a construção do Hospital Estadual de Urgência e Emergência foi dado na manhã desta segunda-feira (10), quando foi apresentado, no auditório do Palácio Presidente Vargas, o projeto de construção da unidade. Para o governador Confúcio Moura, o momento foi de satisfação, considerando a engenharia e arquitetura completas do projeto.
A empresa de arquitetura, planejamento e consultoria Pró-Saúde foi a responsável pela elaboração do projeto apresentado pelo engenheiro Carlos Marchesi. Conseguimos finalizar o projeto 11 dias antes do prazo. Este será o hospital mais moderno da região e até quem sabe do Brasil, disse Marchesi.
O projeto executivo da obra, que custou cerca de R$ 900 mil, financiados pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil, empresa responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no distrito de Jaci-Paraná, compreende sondagem de solo, arquitetura, estrutural, elétrico, lógica, telefônico e CFTV, além de hidrossanitário, estação de tratamento de esgoto, prevenção contra incêndio, gases medicinais, climatização, paisagismo, impermeabilização, comunicação visual, perspectivas eletrônicas e proteção radiológica.
A empresa de arquitetura, planejamento e consultoria Pró-Saúde foi a responsável pela elaboração do projeto apresentado pelo engenheiro Carlos Marchesi. Conseguimos finalizar o projeto 11 dias antes do prazo. Este será o hospital mais moderno da região e até quem sabe do Brasil, disse Marchesi.
Carlos Alberto Silvestre, assessor do diretor institucional da Energia Sustentável, disse que para Jirau é de suma importância a qualidade de vida da população de Porto Velho e do Estado. Sabemos que o governo está se preocupando muito com a saúde da população de Rondônia e nós, da Energia Sustentável, queremos parabenizar o município e o Estado por essa parceria. Quem ganha com isso é a população, observou Silvestre.
O secretário de Estado da Saúde (Sesau), Orlando Ramires, falou sobre o crescimento de Rondônia e em consequência disso há superlotação das unidades de saúde. A cidade de Porto Velho cresceu muito, assim como o Estado, e os leitos não acompanharam esse crescimento. O resultado que vemos é este: unidades lotadas. Com o investimento que o governo está fazendo e com a inauguração desse novo hospital, vamos sanar essa necessidade, afirmou Ramires.
A deputada estadual Epifânia Barbosa lembrou os tempos em que a prefeitura não podia contar com o apoio do Estado. Fizemos um papel de oposição ao governo passado por não ter esse apoio que estamos tendo agora. A gente precisa da união das três entidades federativas e esperamos o mais rápido possível a concretização deste sonho, disse a deputada.
O diretor do Departamento de Obras e Serviços Públicos (Deosp), Abelardo Castro, garantiu que vai monitorar a obra para que seja entregue no prazo, que é de 15 meses após o início dos serviços. A saúde é o setor onde precisamos causar mais impacto. O Deosp vai estar empenhado ao máximo para dar qualidade e cumprir o prazo de 15 meses. Parabéns por essa importante obra que deve amenizar a problemática da saúde pública em Rondônia.
Atualmente o Pronto-Socorro João Pulo II é a unidade que atende pacientes de todo o Estado de Rondônia e até de Estados vizinhos. Em Rondônia temos 1,5 milhão de habitantes, mais os pacientes de Estados vizinhos e até da Bolívia. O João Paulo é visto como um vilão, mas ele é a vítima e é como um funil, pois a demanda é muito grande. Todo dia chega gente. O pronto-socorro não é o problema, é a solução crítica de uma situação caótica, disse o governador.
O Estado vai investir recursos próprios num total de R$ 73 milhões, sendo R$ 43 milhões em engenharia e arquitetura e R$ 30 milhões em equipamentos.
Leitos
O projeto ficou com 17.007,99 m² de área a ser construída, com tal de 254 leitos distribuídos em quatro pavimentos. No térreo vão funcionar 40 leitos de observação do pronto-tendimento; 19 leitos de emergência e parada cardíaca, e dois leitos de observação e isolamento do pronto-atendimento. No primeiro pavimento serão construídos 27 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e dois leitos de isolamento da UTI. No segundo e terceiro pavimentos devem ficar o setor de internação, com 58 leitos em cada; e o setor de internação isolamento com quatro leitos, também em cada pavimento. No último pavimento serão construídos 31 leitos de internação e oito leitos de recuperação pós-anestésica.
Estamos vivendo um momento diferenciado, estamos trabalhando juntos, realmente em cooperação. Hoje a nossa Capital tem governos estadual e municipal, após oito anos de abandono. O Governo de Rondônia está de parabéns, disse o vice-prefeito Emerson Castro, que representou o prefeito Roberto Sobrinho.
Mais saúde
Durante a apresentação do projeto, o governador Confúcio Moura destacou ainda mais ações importantes que estão sendo desenvolvidas para mudar a realidade da saúde em Rondônia. De acordo com o governador, em dezembro deste ano devem ser inauguradas duas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA), uma na zona Sul e outra na zona Leste. A UPA é como um hospital, onde o paciente pode ficar internado até 48 horas na UTI. A prefeitura deve entregar no próximo ano mais duas unidades, uma em Porto Velho e a outra no distrito de Jaci-Paraná, que irão somar junto com as do Estado. Com isso todos os pacientes destas regiões poderão ser atendidos lá mesmo, disse.
O Estado passa por uma série de reestruturações no setor da saúde. O Pronto-Socorro João Paulo II, após a inauguração do novo hospital, deve atender somente pacientes ortopédicos e acidentados; já o Hospital Infantil Cosme e Damião será transferido para um novo prédio, anexo ao Hospital de Base Ary Pinheiro, dando lugar ao Hospital Geriátrico, enquanto o Hospital do Câncer, gerido pela Fundação de Barretos, tem o objetivo de ser referência em oncologia.
Veja Também
Vídeo: audiência sobre praças quase vira ringue com direito a torcida e sérias acusações pessoais
Assembleia encerra campanha de ativismo com debate sobre trabalho decente para mulheres
Vereador denuncia colapso contínuo na coleta de lixo em Porto Velho