Governo do estado vai construir um novo prédio para o Instituto Médico Legal

O governador Ivo Cassol, preocupado com a deterioração dos imóveis da administração estadual e já pensando no desenvolvimento econômico que Porto Velho terá por conta de vários acontecimentos, entre elas a construção das usinas hidrelétricas, as obras de saneamento básico e esgoto e o Centro Político Administrativo (CPA), resolveu desistir da reforma no Instituto Médico Legal e construir um novo prédio, com todas as especificações técnicas para melhor atender a população.
A decisão ocorreu durante uma reunião entre o governador Ivo Cassol, o diretor do Departamento de Obras e Serviços Públicos do estado (Deosp), Alceu Ferreira, o Secretário de Segurança Pública, Tenente-Coronel Evilásio Sena e o representante do Ministério Público. “Nós analisamos muito, e vimos que ao invés de reformar, melhor seria construir um novo prédio, uma vez que com o crescimento da cidade e do estado, os serviços do IML também aumentarão e serão muito utilizados. Como já tínhamos um projeto do ano passado, resolvemos aproveitá-lo”, explica Cassol.
Segundo Alceu Ferreira, o projeto está na fase de revisão para alguns ajustes, principalmente na arquitetura do prédio. Com isso, o projeto de 2007 que estava orçado em aproximadamente R$ 2 milhões, deve sofrer variações. O novo prédio do IML terá 1.300 m2, 400 m2 a mais que o atual, que tem 900 m2 e encontra-se praticamente sem condições de uso.
O novo I.M.L. será construído numa área que fica entre o Incra e a casa de shows Kabana´s, na rua das Associações, bairro dos Tanques, próximo ao Parque de Exposições de Porto Velho.
Técnicos do Deosp e do Ministério Público estão trabalhando em conjunto para dar mais agilidade para que o projeto entre em processo licitatório, o que deve acontecer no prazo de dois meses.
O titular do Deosp acredita que até julho deste ano a obra deve começar e a conclusão está prevista para o início de 2009. “Quero destacar que o projeto de construção do novo prédio do IML foi discutido com a diretoria do Instituto e a Secretaria de Segurança. São eles quem sabem dos problemas e dificuldades pela falta de um prédio mais completo, e que será construído com recursos próprios do Governo do Estado e de acordo com as normas legais”, finalizou Alceu Ferreira.