Governo explica a sindicalistas que está no limite da LRF

A professora Diniz, secretária geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero) explicou que a classe compreendeu e concordou com as propostas anteriores apresentadas aos educadores nos movimentos de 2013 e 2014, entretanto, os acordos não foram cumpridos e a possibilidade de manter o diálogo está esgotada. Não podemos fugir dos números apresentados, mas não podemos concordar com o salário de que recebemos, quando não estamos nem próximo do piso nacional e a desculpa é sempre a fragilidade da folha de pagamento pela LRF, pois quando há diálogo e os acordos são aceitos acabam não sendo cumpridos, declarou a professora e informou ainda que a classe fará uma paralisação estadual nos dias 18, 19 e 20 de março como sinalização dos próximos movimentos previstos para este ano.
O secretário de Finanças Wagner Garcia de Freitas alertou os sindicalistas sobre os riscos de exceder os gastos com a folha de pagamento e outras despesas com a proporção já estabelecida uma vez que não há segurança quanto a possibilidade de a dívida do Beron permanecer sem ser cobrada. Não há receita suficiente para cobrir a própria parcela do Beron que é de R$ 90 milhões que pode voltar a ser cobrada, como poderíamos assumir um compromisso de um reajuste maior do que há em caixa. Não posso e não quero ser obrigado a atrasar o salário de servidores, reforçou.
A professora Diniz, secretária geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero) explicou que a classe compreendeu e concordou com as propostas anteriores apresentadas aos educadores nos movimentos de 2013 e 2014, entretanto, os acordos não foram cumpridos e a possibilidade de manter o diálogo está esgotada. Não podemos fugir dos números apresentados, mas não podemos concordar com o salário de que recebemos, quando não estamos nem próximo do piso nacional e a desculpa é sempre a fragilidade da folha de pagamento pela LRF, pois quando há diálogo e os acordos são aceitos acabam não sendo cumpridos, declarou a professora e informou ainda que a classe fará uma paralisação estadual nos dias 18, 19 e 20 de março como sinalização dos próximos movimentos previstos para este ano.
O vice-governador Daniel Pereira ressaltou que apesar de apoiar a independência dos movimentos sindicais é preciso que o espaço para discussão e o diálogo sejam preservados e prevaleçam, pois quem perde com as paralisações são os próprios servidores que precisam repor posteriormente suas atividades. Esta forma de trazer as lideranças sindicais é para apresentar o horizonte da crise política e econômica que está instalando no país como um todo, uma vez que a maior parte dos recursos aplicados em Rondônia são enviados pela União.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindisaúde), Caio César Marin, acrescentou que as desigualdades salariais são gritantes e que os representantes do Governo devem entender que há demandas exclusivas de cada categoria. Poucos ganham muito e tem o domínio, muitos ganham pouco e são eles que atendem à demanda da população. Precisamos encontrar uma solução para que todos os lados sejam considerados, avaliou.
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