Governo não convence senadores e CPI da Petrobras é mantida
O governo federal não conseguiu convencer os senadores a retirarem suas assinaturas para a criação da CPI da Petrobras. A articulação foi centralizada pelo ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, que tinha até a 0h deste sábado para convencer seis parlamentares a desistir da CPI.
Ao todo, 32 senadores apoiaram o requerimento de autoria do tucano Alvaro Dias (PSDB-PR), mas apenas Cristovam Buarque (PDT-DF) e Adelmir Santana (DEM-DF) retiraram as assinaturas. Para que a comissão fosse criada eram necessárias 27 assinaturas mantidas até a 0h, quando seria encaminhado para a publicação no Diário Oficial do Senado Federal.
Agora, haverá um prazo para que os partidos indiquem seus representantes à CPI. Caso as indicações não sejam feitas, está função caberá ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
O requerimento para criação da CPI da Petrobras propõe a investigação de indícios de fraudes nas licitações de plataformas de exploração de petróleo e de suposta utilização de fraude contábil, que teria reduzido em R$ 4,3 bilhões o recolhimento de tributos pela estatal. No requerimento, Alvaro Dias pede, ainda, a investigação de suspeitas de desvio de recursos dos royalties de petróleo, pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), para prefeituras.
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