Rondônia, 06 de novembro de 2024
Política

Governo não pode assumir dívidas e Banco do Brasil acena com financiamento do plano de demissões e indenizações na Caerd

A Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) chegou ao final de 2017 com praticamente toda a arrecadação comprometida com a folha de pagamento de servidores. Dos pouco mais de R$ 9,8 milhões arrecadados, cerca de R$ 7,8 era só para folha de pagamentos. A situação chegou a ficar insustentável e o governo decretou a liquidação da instituição. Agora o governador Daniel Pereira, que tomou posse do cargo na sexta-feira (6), se mobiliza para dar solução ao pagamento dos servidores atrasados desde dezembro.



Daniel ainda propôs a instituição bancária que participe de um esforço conjunto de melhorar a segurança pública com a doação de equipamentos para videomonitoramento e também tratou de recurso para a regularização fundiária. ‘‘Surgiu uma ideia nova aqui que os créditos que o BB libera para a agricultura familiar, principalmente, estará embutido também recursos para regularização fundiária’’, disse.
‘‘Devido a precária situação financeira da empresa não há essa possibilidade de emprestar o dinheiro para a Caerd fazer o pagamento da folha, mas o Banco do Brasil está disposto a financiar um plano de demissão voluntária e indenizações que os servidores terão que passar. É lamentável para uma empresa antiga como é a Caed, mas se eu tenho uma empresa pública que não está cumprindo sua missão de forma satisfatória, vamos passar isso para a iniciativa privada’’, avalia o governador.

Daniel ainda propôs a instituição bancária que participe de um esforço conjunto de melhorar a segurança pública com a doação de equipamentos para videomonitoramento e também tratou de recurso para a regularização fundiária. ‘‘Surgiu uma ideia nova aqui que os créditos que o BB libera para a agricultura familiar, principalmente, estará embutido também recursos para regularização fundiária’’, disse.

Diagnóstico


O governador também foi ainda na manhã de hoje até a diretoria da Caerd onde foi recebido pela presidente Iacira Azamor que apresentou um diagnóstico da situação econômica da instituição. O levantamento aponta como era a Caerd até 2013 e as medidas que foram adotadas para minimizar os impactos negativos. A presidente apontou que na época os sistemas operacionais estavam sucateados, a inadimplência com órgãos públicos era de cerca de R$ 30 milhões, uma folha de pagamento ‘‘inchada’’ e com 70% de perda no volume de produção por vazamentos, mas principalmente fraudes.

Em reação a essa situação foram realizadas medidas como adquiridos equipamentos GPR para detecção de fraudes; não foram mais renovados serviços com empresas terceirizadas, reeducandos foram utilizados para serviços de campo; apuração do alto custo da folha de pagamento; tomada de contas sobre valores não cobrados e prescritos de inadimplência de órgãos públicos.

Mesmo assim a arrecadação da Caerd caiu de cerca de R$ 131 milhões para pouco mais de R$ 114 milhões em 2017.

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