Ismael Crispin manifesta revolta contra congelamento de salários do funcionalismo
“Há um ano comprávamos um pacote de arroz ao custo de R$ 13,00 reais e hoje o mesmo pacote, no mesmo supermercado, está custando quase R$ 25,00. Como faz para manter esses aumentos com o salário congelado? ”, questionou o deputado Ismael Crispin (PSB) durante seu discurso na sessão ordinária da Assembleia Legislativa em relação injustiça que será cometida com aprovação da Emenda Constitucional 109, proveniente da chamada PEC Emergencial (PEC 186/2019) que tem entre suas medidas de ajuste fiscal, a proibição de concessão de aumentos salariais a servidores e contratação de novos funcionários públicos.
O deputado apontou, que diante a pandemia do Covid-19, os servidores públicos, em especial, os da saúde e da segurança pública são os verdadeiros heróis nessa luta. “Eles estão diretamente envolvidos nesse combate, colocando suas vidas em risco a todo momento e precisam sim, ter o seu esforço, dedicação e coragem reconhecidos”, disse.
Diante da situação, Ismael Crispin citou também a Lei Complementar 173/2020 que proíbe o reajuste no salário de servidores federais, estaduais e municipais até 31 de dezembro de 2021. “Não existe outra palavra que defina melhor essa situação toda, do que injustiça. De que adianta levantar, bater palma, aplaudir e não reconhecer os servidores! Temos técnicos de saúde trabalhando para ganhar R$ 1000 reais por mês e ainda correm o risco de ter essa PEC normalizada e passarem anos recebendo o mesmo salário. Será que não está faltando um pouco de reflexão? ”, finalizou.
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