Juíza vai ouvir família Cassol e ex-vereadora no dia 28; liminar foi negada

A juíza Valdirene Alves da Fonseca Clementele, da 1ª Vara Cível de Pimenta Bueno designou audiência de tentativa de conciliação entre a família Cassol e a ex-vereadora da cidade, Scheilla de Freitas, para o próximo dia 28. Os irmãos Ivo, Cesar, Jaqueline, Danise, Darcila, Dalva e o patriarca Reditário Cassol ingressaram com ação para impedir Scheilla utilize o sobrenome da família. A ex-vereadora foi casada com Reditário, mas não trocou o nome.

Na ação, a família Cassol pediu liminar para forçar que Scheilla fosse impedida já de usar o nome, mas a juíza não viu pressa, considerando que há mais de quatro anos ela utiliza esse sobrenome. "Com isto, não vislumbro risco de risco de resultado útil do processo ou que o lapso temporal para efetiva prestação jurisdicional possa trazer dano aos requerentes, pois ficaram inertes durante todos estes anos em que a requerida utilizava o nome "Cassol".

Segundo a família, no campo comercial, o uso do sobrenome Cassol começou a causar transtornos à família, segundo a peça apresentada ao Judiciário. Scheilla propôs a realização de um empreendimento imobiliário com o empresário Marcos Stecca em Cacoal, repassando três cheques para formalização do negócio avaliado em R$ 700 mil. O banco devolveu a Ordem de Pagamento por insuficiência de fundos, causando, conforme narram os advogados da família Cassol, comentários maldosos e situações vexatórias não apenas em Cacoal, mas também em Espigão do Oeste e Pimenta Bueno. Uma das irmãs, Jaqueline Cassol, ex-candidata ao Governo e presidente do PP, reside em Cacoal e disse sofrer com o dissabor da mal sucedida operação comercial de Scheilla.