JULGAMENTO DE CASSOL É SUSPENSO E ESTÁ EMPATADO EM 1 A 1

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Ayres Britto, divergiu do voto do ministro Arnaldo Versiani. Disse que, de acordo com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, os dois candidatos eram como unha e carne, o que tornava impossível que as coisas não se passassem de comum acordo.
O ministro salientou que os diálogos interceptados judicialmente não comprovam a participação do governador no esquema de compra de votos. Segundo Versiani, todos os elementos se referem não à compra de votos, mas a eventual coação de testemunhas que aconteceu posteriormente às eleições. Por isso, embora esteja comprovada a tentativa de interferência na investigação da Polícia Federal, não se segue que o governador tivesse ciência do que se passava dentro da empresa. Mesmo a alegada afinidade política não acarreta a ciência de todos os atos de campanha. Assim, sustentou que a falta de prova da participação do governador Ivo Cassol compromete o reconhecimento do abuso de poder econômico.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Ayres Britto, divergiu do voto do ministro Arnaldo Versiani. Disse que, de acordo com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, os dois candidatos eram como unha e carne, o que tornava impossível que as coisas não se passassem de comum acordo.
Ainda segundo o ministro Carlos Ayres Britto, de acordo com o artigo 41-A da Lei das Eleições, em se tratando de compra de votos, é desnecessária a comprovação de potencialidade dos fatos nas eleições de 2006. Por fim, disse considerar que os testemunhos são harmônicos entre si, revelando unidade de operacionalização e de proveito eleitoral pelos dois.
Veja Também
Vereadora se reúne reúne com membros da Comissão de Concurso Público
Ieda Chaves busca informações sobre condições atuais do Instituto Médico Legal de Porto Velho
Dr. Luís do Hospital defende PA D’Jaru Uaru em audiência no Senado, em Brasília