Rondônia, 21 de dezembro de 2024
Política

Liga camponesa nega que seja um grupo paramilitar

O dirigente da Liga dos Camponeses Pobres Nilo Hallack afirmou que são falsas as reportagens que acusam a entidade de ser um movimento paramilitar. Ele afirmou que as reportagens são articuladas para enfraquecer os movimentos legítimos dos camponeses na luta pela terra no Brasil. Segundo ele, as fotografias utilizadas em uma dessas reportagens como prova de que os camponeses teriam treinamento militar foram tiradas durante uma apresentação teatral em homenagem aos 30 anos da morte do líder revolucionário Che Guevara.

Ao participar de audiência da Comissão de Agricultura para discutir denúncias contra a Liga dos Camponeses Pobres, Hallack afirmou que a liga e sua luta são resultado do "fracasso da reforma agrária no Brasil". Ele disse que a situação hoje ainda é pior do que no governo Fernando Henrique, porque as famílias não são assentadas, a grilagem não é combatida nem as políticas ambientais são desenvolvidas. Para o representante da entidade, a ação contra o movimento é parte de uma política que pretende expulsar os pequenos camponeses da Amazônia para loteá-la.

A audiência foi convocada porque, segundo denúncias publicadas em março pela revista IstoÉ, existiriam áreas em Rondônia sob o domínio armado da Liga dos Camponeses Pobres. A reunião ocorre no plenário 3.

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