Mais de 90% dos bancos estão fechados no segundo dia de greve dos bancários

A greve nacional dos bancários, deflagrada na manhã de ontem, terça-feira, dia 27, teve um significativo aumento no número de adesões de trabalhadores e, consequentemente, de agências fechadas em todo o país. Em Rondônia não foi diferente e, já neste segundo dia de paralisação geral, o número de agências que foram fechadas sofreu uma elevação considerável, chegando a 91,3%, ou seja, de um universo de 110 agencias bancárias espalhadas pelo Estado, 83 estavam fechadas na manhã de hoje.

Na Capital Porto Velho todas as agências estão fechadas. Apenas algumas agências de bancos privados, como o Bradesco, tentaram fazer algum atendimento ao público, mas de forma precária, a exemplo do que acontece todos os anos no período de greve.

Guajará-Mirim e Nova Mamoré estão com 1 agência fechada, cada.

Na Capital Porto Velho todas as agências estão fechadas. Apenas algumas agências de bancos privados, como o Bradesco, tentaram fazer algum atendimento ao público, mas de forma precária, a exemplo do que acontece todos os anos no período de greve.

Para o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO), essa elevação na adesão demonstra que a greve é forte e vem comprovando a responsabilidade dos representantes da categoria na busca por melhorias salariais, de trabalho e dignidade, bem como a convicção de cada um dos trabalhadores bancários em participar desta luta.

“A nível nacional, já no primeiro dia percebeu-se um aumento no número de agências fechadas comparadas ao primeiro dia da greve do ano passado. Neste segundo dia, a tendência é que esta participação da classe trabalhadora aumentasse ainda mais, e a expectativa é que, conforme os dias de greve forem passando, mais trabalhadores estarão participando da mobilização e, consequentemente, mais agencias serão fechadas. Com essa participação maciça, esperamos que o recado seja percebido pelos banqueiros e que, doravante, diante de um prejuízo ainda maior, eles (os representantes patronais) resolvam reabrir as negociações e, obviamente, aceitar as propostas do Comando Nacional em favor dos trabalhadores”, avalia José Pinheiro, presidente do SEEB/RO.