Mangabeira Unger lança Rondônia como modelo de desenvolvimento
Consultor do governo de Rondônia para projetos ligados ao desenvolvimento sustentável, o ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Roberto Mangabeira Unger está de volta a Rondônia para mais um ciclo de palestras e debates sobre projetos de desenvolvimento sustentável. Mal aterrissou na segunda-feira em Porto Velho, o professor da universidade de Harvard, a mais importante instituição de ensino superior dos Estados Unidos, teve que correr para cumprir intensa agenda que foi até noite adentro.
A proposta da Fundação de Amparo à Pesquisa é criar uma agência de fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico, que pode ser de direito privado ou público e pode, ou não, estar vinculada a governos (municipais, estadual ou federal). Terá como missão primordial a indução e o incentivo à pesquisa e inovação científica e tecnológica.
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A proposta da Fundação de Amparo à Pesquisa é criar uma agência de fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico, que pode ser de direito privado ou público e pode, ou não, estar vinculada a governos (municipais, estadual ou federal). Terá como missão primordial a indução e o incentivo à pesquisa e inovação científica e tecnológica.
Entre suas atribuições estão financiamentos de pesquisas por meio de bolsas, contribuição para solidificar grupos de pesquisa científica e tecnológica, promover integração entre os setores produtivos e instituições de ensino e pesquisa, realizar eventos de caráter científico e tecnológico, realizar intercâmbios entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros e divulgar o de resultados de pesquisas.
Segundo Mangabeira, em geral, fundações afins atuam principalmente como canais das instituições de pesquisa e de universidades junto às entidades e empresas públicas e privadas, para a realização de atividades de cooperação técnicas e prestação de serviços, fomentando o desenvolvimento regional.
O professor enfatizou a necessidade de o projeto se tornar mais abrangente, não focando apenas Rondônia, mas numa perspectiva de inserção no restante do Brasil. Temos que ousar e Rondônia têm competência pra isso, fala Mangabeira.
Um encontro em fevereiro resultou na elaboração da mensagem do governador Confúcio Moura à Assembléia Legislativa do Estado (ALE) propondo a criação da nova estrutura governamental de apoio à ciência e tecnologia, além do texto proposto para a lei de criação da Fapero. O texto, segundo o deputado Edson Martins, deverá seguir para análise nas comissões.
A instalação da Fapero é um sonho antigo da comunidade científica que atua em Rondônia. Aqui fazemos ciência com muita dificuldade. Contamos com apoio apenas de órgãos de fomento federais cuja abrangência é limitada. Com a implantação da Fapero o crédito à pesquisa científica seria muito mais abrangente, lembrou o representante do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical de Rondônia (Cepem), Mauro Tada.
Para o cientista Luiz Hidelbrando, Rondônia precisa de estrutura física e instrumental para formar os seus pesquisadores e a Fapero é a solução não só para os pequenos problemas, mas para caminhar com as grandes instituições de pesquisa nacionais implantadas no Estado, como a Fiocruz, que desenvolve um trabalho extraordinário na área de saúde, a Embrapa, que faz pesquisas de ponta na área da agropecuária, entre outros. A Fapero é peça estratégica e fundamental para o processo de industrialização que está acontecendo em Rondônia atualmente.
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