Mariana Carvalho critica problemas deixados em Rondônia pelas usinas do Madeira e as altas tarifas de energia
A deputada Mariana Carvalho (PSDB RO) ocupou a tribuna da Câmara na tarde desta quinta feira, 16, para criticar a forma como foi feita as compensações sociais das usinas de Santo Antônio e Jirau em Rondônia.
Mariana Carvalho observou que no ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de qualidade de serviços prestados pelas distribuidoras no cenário nacional, a distribuidora local, a Eletrobrás Distribuição Rondônia, ocupa o 26º lugar entre as 36 maiores distribuidora do País.
A maior parte da energia produzida pelos dois empreendimentos construídos no rio Madeira será transmitida para a região sudeste através de duas linhas de transmissão entre Porto Velho e Araraquara (SP).
Mariana Carvalho observou que no ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de qualidade de serviços prestados pelas distribuidoras no cenário nacional, a distribuidora local, a Eletrobrás Distribuição Rondônia, ocupa o 26º lugar entre as 36 maiores distribuidora do País.
De todos os estados da região Norte, Rondônia apresenta a segunda tarifa mais alta que é um completo contrassenso considerando a enorme geração de energia elétrica realizada no nosso estado, criticou a tucana.
Conforme observou, esse alto valor das tarifas praticado no Estado de Rondônia decorre, em boa parte, dos expressivos aumentos estabelecidos pela Aneel em 2015, muitos superiores aos demais estados da região sem justificativas técnicas aceitáveis.
Ela frisou que o mínimo esperado pela população rondoniense era melhoria na qualidade do fornecimento de energia com tarifas mais acessíveis. As esperadas medidas de compensação a serem realizadas pelos consócios construtores das usinas não chegaram aos municípios rondonienses como deveriam, lamentou.
Segundo a congressista, a chegada das usinas gerou grandes impactos sociais para o estado decorrentes do grande fluxo de trabalhadores para a região como elevação dos índices de violência, problemas no sistema de saúde, piora significativa no trânsito com aumento de acidentes e congestionamentos, além do aumento da ocupação irregular do solo.
No meio ambiente, os impactos são ainda maiores e irreversíveis causados pela alterarão do curso do rio que afeta a migração e procriação de peixes, bem como a vida de outros animais modificando radicalmente o ecossistema na nossa região, ressaltou.
Mariana Carvalho cobrou medidas do governo por meio do Ministério de Minas e Energia para rever os transtornos causados à população de Rondônia que, segundo ela, merece energia de qualidade com preços acessíveis.
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