Mesmo com contratos suspensos, financeira continuava fazendo empréstimos em nome da Caerd
A ex-presidente da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), Márcia Luna, entrou em contato com a reportagem do RONDONIAGORA para explicar suas providências em relação a denúncia publicada dos contratos fraudulentos de empréstimos consignados por pessoas alheias ao quadro de empregados da estatal. Em sua gestão, Luna diz que tomou medidas jurídicas para investigação, registrando Boletim de Ocorrência na Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio, encaminhou carta endereçada à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesdec), comunicou ao Tribunal de Contas e abriu tomada de contas. A ex-dirigente também diz que o contrato de empréstimo com o Santander já estava suspenso, mas mesmo assim, a financeira continuou tomando dinheiro a juros no banco usando documentos falsos em nome da empresa para atestar o vínculo dos beneficiários. “Sou denunciante e não investigada”, defende-se Márcia Luna.
O RONDONIAGORA denunciou nesta semana a existência de um esquema com suspeita de participação de servidores da Caerd, funcionários de uma financeira e do próprio banco Santander na contratação de empréstimos alcançado mais de R$ 2 milhões utilizando nomes de terceiros alheios aos quadros da empresa. Essa financeira fazia as intermediações e apresentava documentos com a chancela da Caerd para efetuar os empréstimos. “A situação que mais trouxe perplexidade a essa comissão foi a concessão de empréstimos consignados a pessoas estranhas ao quadro de pessoal desta empresa e, mesmo assim, realizaram transações bancárias firmando contratos de empréstimos consignados através da Caerd, utilizando contracheques e demais informações como se fossem empregados da companhia”, disse uma comissão especial criada pela atual presidente, Iaciara Azamor.
SAIBA MAIS:
Falsos servidores da Caerd pegaram R$ 2,1 milhões em empréstimos consignados no Santander
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