Ministro promete parceria para Governo, mas não fala nada de concreto para Saúde de Porto Velho

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, não falou nada de concreto sobre ações no setor para Porto Velho. Pelo menos enquanto esteve reunido com o governador Ivo Cassol (sem partido) e parte da bancada federal no Palácio Presidente Vargas. Em entrevista a jornalistas, o ministro limitou-se a comentar o esforço do Estado junto com o consórcio da usina de Santo Antônio para concluir a obra do Hospital de Cacoal, prometendo, inclusive, liberar recursos para compra dos equipamentos, anunciar a “universalização” do SAMU –Serviço de Atendimento Médico de Urgência- no interior e criar as chamas UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) nos municípios pólos, desafogando o Pronto Socorro João Paulo II.

Sobre Porto Velho, que recebe pacientes até do Amazonas e do Acre no João Paulo II, o ministro Temporão explica que não poderia adiantar nada de concreto naquele momento porque precisaria conversar primeiro com o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT). Dependendo desse diálogo, o ministro poderia anunciar algumas ações para Capital. “Vou oferecer apoio técnico, político e dinheiro para melhorar a maternidade e a atenção básica (atendimento nas policlínicas), que está muito ruim”, disse o ministro da Saúde. Ele concorda que o setor passa por grandes dificuldades, lembrando que esteve no Estado em 2001 e 2002 fazendo um trabalho e constatou que os profissionais médicos não querem trabalhar em Rondônia, falta recursos financeiros e gestão administrativa.

Depois do encontro com o governador, o ministro se dirigiu a OAB onde estava aguardando o prefeito Roberto Sobrinho. Da reunião no Palácio, participaram o senador Expedito Junior (PR-RO), o deputado federal Mauro Nazif (PSB-RO), deputados estaduais, secretários estaduais e prefeitos dos municípios. De Porto Velho, não se viu nem mesmo um único vereador.