Moreira Mendes considera positivo novo prazo para dívida agrícola
Os produtores rurais brasileiros ganharam mais tempo para aderir ao plano nacional de renegociação da dívida agrícola. Por decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), Órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional, o prazo, que antes era de 30 de setembro, foi prorrogado para o dia 14 de novembro. Para o deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO), que é membro da Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara e vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária para a Região Norte, a decisão do governo federal veio em boa hora e vai trazer mais benefícios para o setor.
Moreira Mendes afirma que a dilação do prazo para adesão à renegociação das dívidas vem corrigir uma injustiça contra o produtor. Isto porque além da demora do governo em apresentar uma proposta para o setor, a tramitação da Medida Provisória nº 432 no Congresso levou muito tempo, restando pouco prazo aos produtores. O prazo para adesão ficou muito curto. E o Banco Central, preocupado com isso, baixou uma resolução para permitir que todos os produtores possam usufruir desse benefício, disse ele, ressaltando que a medida é benéfica tanto para o produtor quanto para o governo.
O deputado alerta, no entanto, que este novo prazo é decisivo, e não haverá nova prorrogação. É muito importante que os sindicatos rurais e as associações que congregam os produtores rurais orientem os agricultores para que eles formalizem a sua adesão à renegociação das dívidas o mais rápido possível. É bom lembrar que não só o Banco do Brasil e o BASA podem ter sido os agentes financeiros. Outros bancos podem, eventualmente, ter emprestado dinheiro dentro desses critérios do endividamento, acrescentou.
Segundo informações do Ministério da Fazenda, a procura no Banco do Brasil chegou a 80%, mas nos Bancos do Nordeste e da Amazônia, foi de, no máximo, 20%.
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