Mosquini pede ao presidente Jair Bolsonaro tratado para viabilizar rota comercial em Costa Marques

O deputado federal Lucio Mosquini (MDB-RO) foi recebido pelo presidente Jair Bolsonaro nesta semana e pediu apoio a elaboração de um tratado internacional com a Bolívia para implantar a travessia entre duas cidades fronteiriças em Costa Marques através de uma balsa. A demanda foi levada pelo deputado estadual Eurípedes Lebrão (MDB) e representa um forte avanço na área comercial entre os dois países.
Mosquini já havia participado no Ministério das Relações Exteriores de uma audiência que contou com a participação do embaixador da Bolívia, Wilfredo Rojo. A ideia é construir um tratado internacional para viabilizar à criação de portos fronteiriços para a operação de balsas e travessia no rio Guaporé entre o município de Costa Marques e Puerto Ustarez, na província de San Joaquín, no Departamento do Beni.
“Eu acolhi a luta do deputado Lebrão que iniciou no ano de 2015, na ocasião ele esteve comigo aqui em Brasília pedindo pela travessia entre Costa Marques e Bolívia através de uma balsa”, disse o parlamentar”. Em 2016, o deputado Lucio Mosquini acompanhado do deputado Lebrão esteve na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) realizando formalmente um pedido de concessão, que foi deferido favoravelmente agora.
Para que haja legalidade na travessia entre os dois países é necessário a criação de um tratado internacional. O projeto tem por finalidade valorizar o potencial de integração e desenvolvimento socioeconômico da região do Vale do Guaporé. Para o congressista, é preciso legalizar e viabilizar um corredor de integração econômico-comercial, cultural e turística interligando as cidades de Costa Marques, em Rondônia, e San Joaquín/Trinidad, no Departamento de Beni.
A interligação de Rondônia e Beni por meio da regularização de uma travessia internacional de balsa entre a BR429 e Puerto Ustarez (Ruta 9) abrirá uma gama de oportunidades de negócios entre as regiões fronteiriças, reduzindo o custo de transporte, facilitando o intercâmbio cultural e turístico, além de permitir o acesso brasileiro aos portos no Oceano Pacífico em Arica, no Chile e Illo, no Peru.