Rondônia, 25 de novembro de 2024
Política

NOME DE PIMENTEL PARA SESAU SOFRE RESISTÊNCIA NA ASSEMBLÉIA, INCLUSIVE DA BASE ALIADA

O nome do peemedebista Williames Pimentel para a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) sofreu forte resistência na Assembléia Legislativa, inclusive da bancada aliada do Palácio Presidente Vargas.Pelo menos 6 deputados estaduais se manifestaram contrários a nomeação de Pimentel, dada como certa pelo governador Confúcio Moura (PMDB), antes de viajar a Brasília, atendendo a indicação do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e da deputada federal Marinha Raupp (PMDB-RO). Em discurso, o deputado Jean Oliveira (PSDB-Porto Velho) chamou Pimentel de “aloprado” por não ter tido “sensibilidade” ao pedido de uma servidora grávida que estava pleiteando sua mudança de local de trabalho. Segundo Jean, o atual secretário municipal de Saúde chegou a insinuar que a mulher engravidou de propósito só para mudar o local de seus serviços. Ex-vereador em Porto Velho, Jean Oliveira era aliado do prefeito Roberto Sobrinho (PT) e jamais subiu a tribuna daquela Casa de Leis para criticar a gestão do município. Pelo contrário, estava sempre pronto para defender o chefe do Executivo municipal e seus secretários. “Eu vi coisas que os senhores não gostariam de ver”, disse Jean, mas não falando se tomou providências, denunciou ao Ministério Público ou simplesmente subiu na tribuna da Câmara para falar do assunto à população de Porto Velho.



Mas não coube apenas a bancada oposicionista as críticas a possível nomeação de Pimentel para Sesau. Os deputados José Lebrão (PTN-São Francisco) e Adelino Follador (DEM-Cacaulândia) também não pouparam “cacetadas” no eventual futuro secretário de Saúde. Lebrão citou uma matéria da imprensa de que o casal Raupp estaria colocando a faca no pescoço de Confúcio para indicar os titulares da Casa Civil, Seduc e da Sesau. “O Batista está mudando a Sesau”, também concordou Lebrão. Já Follador criticou Pimentel porque ele não teria “feito o dever de casa”. Segundo ele, o Governo Confúcio Moura passa por dificuldades no setor porque a Prefeitura de Porto Velho não cumpriu seu papel ao não priorizar a construção de um pronto socorro na Capital.

Hilário, o deputado estadual Maurão de Carvalho (PP-Andreazza) ao defender o adjunto da Sesau, José Batista da Silva, chamou-o de doutor. “Senão fosse o Dr. Batista, a Sesau poderia estar pior”, disse Maurão. “Com tanta exigência, é bom tomar cuidado. Tem coisa diferente por aí”, insinuou o parlamentar sobre Pimentel, rechaçando noticias veiculadas na imprensa sobre um possível “elo” entre Batista e os parlamentares.

Mas não coube apenas a bancada oposicionista as críticas a possível nomeação de Pimentel para Sesau. Os deputados José Lebrão (PTN-São Francisco) e Adelino Follador (DEM-Cacaulândia) também não pouparam “cacetadas” no eventual futuro secretário de Saúde. Lebrão citou uma matéria da imprensa de que o casal Raupp estaria colocando a faca no pescoço de Confúcio para indicar os titulares da Casa Civil, Seduc e da Sesau. “O Batista está mudando a Sesau”, também concordou Lebrão. Já Follador criticou Pimentel porque ele não teria “feito o dever de casa”. Segundo ele, o Governo Confúcio Moura passa por dificuldades no setor porque a Prefeitura de Porto Velho não cumpriu seu papel ao não priorizar a construção de um pronto socorro na Capital.

Em defesa de Raupp

O tom dos discursos dos deputados era ameno em relação ao governador Confúcio Moura. Todos concordaram que o chefe do Executivo prometeu mudar a imagem da Saúde, mas desceram pesadas críticas ao senador Valdir Raupp e a deputada federal Marinha Raupp, a quem os parlamentares entendem que cabe a indicação de Williames Pimentel. Apenas Zequinha Araújo (PMDB-Porto Velho) levantou-se para defender o senador Raupp, chamando de grande líder do PMDB. Em Porto Velho, Zequinha lembrou que Pimentel foi um bom secretário e, apesar dos problemas da saúde, faz uma gestão coerente. Tanto é que o próprio Jean Oliveira, hoje crítico de Pimentel, nunca subiu a tribuna na Câmara para falar absolutamente nada da saúde de Porto Velho. Um dos últimos a falar, o deputado Luizinho Goebel (PV-Vilhena) também criticou a falta de responsabilidade do prefeito Roberto Sobrinho (PT) em não disponibilizar um hospital para Capital.

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