Investigações na Caerd apontam crimes contra o sistema financeiro e altos salários irregulares
A Polícia Civil abriu pelo menos três frentes de investigação na Companhia de Águas de Esgotos de Rondônia (Caerd). A primeira fase foi concluída com a Operação Kairós com a apreensão de processos e o afastamento de 7 servidores de carreira. O RONDONIAGORA apurou que a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) está no encalço de uma quadrilha especializada em movimentar empréstimos em instituições financeiras, aplicando golpes em nome de servidores e terceiros.
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O inquérito está em sigilo, mas já se sabe que há envolvimento novamente de servidores de carreira da empresa. Uma terceira investigação também em curso apura os altos salários concedidos a alguns diretores e funcionários através da chamada “gestão compartilhada”. Uma auditoria detectou um “rombo” de cerca de R$ 100 milhões nos cofres públicos com gratificações e promoções indevidas. O ponto mais grave apontado pelos técnicos são as progressões irregulares. Há servidores ganhando vultosos salários graças a falha nunca corrigida por ex-dirigentes da companhia.
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