Rondônia, 11 de outubro de 2024
Política

O estranho comportamento de Silvernani Santos

Para a platéia, Silvernani Santos (DEM-Jaru) diz que a imprensa é responsável por fofocas e boatos a respeito da possível ingerência de um grupo liderado por ele para desestabilizar a gestão do presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, Neodi Carlos Oliveira (PSDC-Machadinho). Mas nos bastidores trabalha igual a uma “abelhinha operária” para voltar ao poder e ainda entronizar seu amigo Acir Gurgacz (PDT) no Governo através de eleições indiretas. Alguns “fiéis” deputados foram seduzidos pelas doces palavras de Silvernani sobre divisão de poder, recursos e campanha eleitoral.

Óleo sobre tela


Maurinho Rodrigues, segundo o presidente da Casa, foi um dos deputados que se recusou a devolver os R$ 60 milhões ao Poder Executivo, economizados pela Assembléia Legislativa. Dizia pelos cantos que o dinheiro pertencia aos deputados estaduais e que os parlamentares deveriam decidir como aplicar a grana. Esqueceu que a Assembléia Legislativa não arrecada nada, apenas fiscaliza as ações do Poder Executivo e o dinheiro é público e não dos deputados estaduais.

Polêmica das urnas

Alguns críticos de plantão já avaliaram porque o deputado Maurinho Rodrigues (PSDB-Porto Velho) ficou tão irritado com a construção do prédio da Assembléia Legislativa. Dizem que o parlamentar não tem voto nem para inspetor de quarteirão quanto mais para retornar ao Poder Legislativo nas próximas eleições. No discurso da sessão desta terça-feira, Maurinho não poupou ninguém, nem mesmo o secretário-geral Neucir Battiston, a quem chamou de 25º parlamentar.

Não larga o osso

Maurinho Rodrigues, segundo o presidente da Casa, foi um dos deputados que se recusou a devolver os R$ 60 milhões ao Poder Executivo, economizados pela Assembléia Legislativa. Dizia pelos cantos que o dinheiro pertencia aos deputados estaduais e que os parlamentares deveriam decidir como aplicar a grana. Esqueceu que a Assembléia Legislativa não arrecada nada, apenas fiscaliza as ações do Poder Executivo e o dinheiro é público e não dos deputados estaduais.

Polêmica das urnas

O Partido dos Trabalhadores de Rondônia atrasou o processo de apuração das eleições internas realizadas no domingo. Até por volta das 17 horas, ainda faltavam os dados de 18 municípios. A demora no cômputo final dos números aconteceu porque a legenda desistiu de utilizar as urnas eletrônicas, que poderiam ser cedidas gratuitamente pelo Tribunal Regional Eleitoral. Na votação, os filiados utilizaram cédulas e o resultado foi repassado por fac-símile à sede da regional em Porto Velho. Mas já no domingo o deputado federal Eduardo Valverde já tinha votos suficientes para comemorar a vitória no primeiro turno. Tácito Pereira também faturou o diretório municipal da Capital com mais de 80% dos votos. Pelos números extra-oficiais, o ex-senador José Eduardo Dutra também arrebanhou um grande número de votos dos petistas de Rondônia.

Jogo de cena

Durante o processo eleitoral interno, o PT seguiu dividido, pelo menos para a opinião pública. Engana-se quem diz que o prefeito Roberto Sobrinho saiu derrotado. Apesar da fraca performance de José Gadelha, “candidato oficial” do Palácio Tancredo Neves, a chapa de Eduardo Valverde também incluía pessoas com fortes ligações com o prefeito da Capital. Aliás, o próprio Roberto também está na chapa de Valverde. Na verdade, não existe nem mesmo essa conversa de disputa pela candidatura oficial do PT para o Governo de Rondônia. Já está tudo acertado entre os três, falta apenas combinar com o eleitor...

Máquina azeitada

Roberto Sobrinho não deve lançar seu nome na disputa pelo Governo de Rondônia. Fica mesmo na prefeitura para ajudar seus companheiros Israel Xavier (PT) na corrida pela Câmara dos Deputados e Epifânia Barbosa (PT) para Assembléia Legislativa. Roberto aprendeu a jogar o tabuleiro da política ao trabalhar por uma forte base eleitoral para 2012 e 2014. No momento certo, Roberto convocará a imprensa para dizer que refletiu melhor sobre a possibilidade de concorrer ao Palácio Presidente Vargas e resolveu atender aos apelos da nacional. O discurso já está pronto...

Chapéu alheio

O senador paranaense Acir Gurgacz (PDT) anunciou no seu jornal a liberação de R$ 100 milhões para Ji-Paraná, Cacoal e Ariquemes. Segundo ele, Ji-Paraná também receberá obras de ampliação de 10 quilômetros na BR-364 no perímetro urbano. Acir deve ser o político mais articulado de Brasília ou o mais mentiroso de todos. Em 17 dias, ele incluiu no Orçamento da União (a verba já está liberada, segundo o pastelão Diário d Amazônia), 100 milhões de reais para as obras de Ji-Paraná, Cacoal e Ariquemes. Se Acir tivesse a hombridade de admitir que esses recursos foram trabalhados ainda na gestão do ex-senador Expedito Junior, a história seria outra...

e-mail: gerson@rondoniagora.com

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