OPERAÇÃO ZAGREU: JUSTIÇA SOLTA GUERREIRO E CHARLES, MAS MANTÉM PRESO ZEZINHO DO MARIA FUMAÇA; UM DEPUTADO É CITADO
O empresário José Joaquim dos Santos, o Zezinho do Maria Fumaça é o único preso da Operação Zagreu desencadeada na segunda-feira em Rondônia pelo Ministério Público. Ele não teria contribuído com as investigações, bem diferente do que fez o organizador de eventos gospel, Rodrigo Mota de Jesus, que se auto intitula Rodrigo Guerreiro e que acabou fazendo delação premiada. Segundo apurou o RONDONIAGORA, o outro envolvido e que restou preso, Charles Dias Figueiredo, funcionário de Zezinho também foi solto. Eles são investigados pelo Ministério Público, que constatou a existência de sólida e articulada associação criminosa instalada nos Poderes Executivo e Legislativo, com o propósito de desviar verbas do erário, mediante o direcionamento de emendas parlamentares para entidades do terceiro setor, utilizadas como laranjas, para a realização de supostos eventos festivos públicos. Há indícios da prática de vários crimes, notadamente, falsidade ideológica, peculato, advocacia administrativa, entre outros, contando com a efetiva participação de servidores públicos e empresários.
Nos depoimentos que fez ao Ministério Público e que resultaram em sua libertação da cadeia, Rodrigo cita nominalmente o deputado Edvaldo Soares (PMDB) como um dos parlamentares que destinou emenda para a realização de eventos. A Empresa D. Bosco, que pertence a família Testoni também foi citada e teria destinado recursos para Guerreiro participar de licitação. O jornal divulgará detalhes na próxima semana.
A ação que acabou com o esquema foi desencadeada pelo Centro de Atividades Judiciais CAEJ e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Grupo Organizado GAECO. Foram cumpridos, por força de decisão do Tribunal de Justiça de Rondônia, três mandados de prisão, seis mandados de busca e apreensão, além de ordens de suspensão da função pública, proibição de acesso a órgãos públicos, indisponibilidade de bens e outras medidas cautelares.
A Operação Zagreu é um desdobramento da Operação Baco, deflagrada em Ouro Preto do Oeste no dia 19 de maio de 2014, a qual passou a integrá-la.
Nos depoimentos que fez ao Ministério Público e que resultaram em sua libertação da cadeia, Rodrigo cita nominalmente o deputado Edvaldo Soares (PMDB) como um dos parlamentares que destinou emenda para a realização de eventos. A Empresa D. Bosco, que pertence a família Testoni também foi citada e teria destinado recursos para Guerreiro participar de licitação. O jornal divulgará detalhes na próxima semana.
A ação que acabou com o esquema foi desencadeada pelo Centro de Atividades Judiciais CAEJ e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Grupo Organizado GAECO. Foram cumpridos, por força de decisão do Tribunal de Justiça de Rondônia, três mandados de prisão, seis mandados de busca e apreensão, além de ordens de suspensão da função pública, proibição de acesso a órgãos públicos, indisponibilidade de bens e outras medidas cautelares.
A Operação Zagreu é um desdobramento da Operação Baco, deflagrada em Ouro Preto do Oeste no dia 19 de maio de 2014, a qual passou a integrá-la.
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