Para afastar prefeito novamente, Câmara alega fraude na distribuição de peixes
A Câmara de Jaru afastou novamente o prefeito Ulisses Borges (PR), desta vez por um período de 180 dias ou enquanto perdurar o processo. O afastamento foi devido a denúncias apresentadas pelo servidor público municipal Celcino Brasilino de Campos, que tratam de várias possíveis irregularidades na administração de Borges.
Entre as acusações compostas no processo de número 089/08 estão: suposta fraude na distribuição de peixes pela Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social (Semtas) durante a Semana Santa, cuja equipe do Governo do Estado que realizou um Termo de Compromisso constatou in loco e pessoas que constavam na lista dos beneficiados declararam não ter recebido peixe naquela data; ainda envolvendo a Semtas, também há suspeita de irregularidades na distribuição de leite a famílias de baixa renda, onde o número de litros pagos seria menor do que o entregue ao Município.
O pagamento de aluguel de um prédio onde estaria supostamente funcionando uma biblioteca, com o agravo do proprietário ser o então secretário Municipal de Saúde; possível superfaturamento nas obras de reforma da creche do distrito de Bom Jesus, entre outros, também constam nas duas denúncias.
A CPI teve como relator o vereador Juscimar Telek (PT), o presidente Jean Carlos dos Santos (PMDB) e como membro a vereadora Carmem Gon (PTB) e novamente a votação foi por 7 votos a 3 pelo afastamento. Os advogados de defesa de Ulisses deve entrar novamente com pedido de liminar junto à Justiça na Comarca de Jaru.
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