PARA ARTHUR VIRGÍLIO, MINISTRO ACHA QUE VIVE EM DITADURA AO DESCUMPRIR DECISÃO DO SENADO SOBRE BERON
Um dos expoentes na oposição ao Governo Lula no Congresso, o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, criticou a forma arbitrária, atabalhoada e autoritária do ministro da Fazenda, Guido Mantega, em desrespeitar uma decisão do Senado no caso do extinto Banco do Estado de Rondônia (Beron). Junto com Expedito Junior (PR-RO), Arthur Virgílio encabeçou o movimento garantindo o ingresso de Mandado de Segurança no Supremo Tribunal Federal contra o ato inconstitucional do Governo Federal.
Essa decisão me feriu várias vezes. Como amazônida porque atinge um estado da minha região; me feriu como membro da oposição brasileira porque imaginamos que é nosso dever sustentar os pilares da democracia, arranhados com a decisão do Governo; como membro do Senado, a soberania da Casa foi jogada por terra, explicou o parlamentar, elogiando a atuação de Expedito no episódio.
Para o parlamentar tucano, o Governo Lula deveria respeitar a democracia e se achasse errado o que o Senado aprovou buscar os mecanismos legais. O caso seria provocar o Supremo Tribunal Federal. Se a partir da provocação do Governo, o STF decidisse pela inconstitucionalidade nós todos nos curvaríamos, inclusive o governador de Rondônia. Mas se decidisse o contrário, caberia o governo respeitar. Esse é o princípio da independência dos poderes, reafirmou o representante do Amazonas.
Ocorre, segundo ele, que o Governo Federal não fez provocação alguma no STF. Simplesmente o Senado decide que o Governo de Rondônia não precisa mais pagar a dívida do Beron, e o ministro Guido Mantega resolve de forma atabalhoada e arbitrária dizer não. Isso significa que não precisa mais do Senado porque temos uma ditadura implantada no País, criticou Arthur Virgílio.
Agora, o senador tucano aguarda a decisão da ministra Ellen Gracie, presidente do STF, e uma das plantonistas da Corte. É melhor estar nas mãos da ministra, que é criteriosa, técnica e centrada do que nas mãos do ministro Guido Mantega.
A entrevista completa do senador Arthur Virgilio (em áudio) será divulgada às 15 horas no jornal RO News da ALLTV Amazônia.
Essa decisão me feriu várias vezes. Como amazônida porque atinge um estado da minha região; me feriu como membro da oposição brasileira porque imaginamos que é nosso dever sustentar os pilares da democracia, arranhados com a decisão do Governo; como membro do Senado, a soberania da Casa foi jogada por terra, explicou o parlamentar, elogiando a atuação de Expedito no episódio.
Para o parlamentar tucano, o Governo Lula deveria respeitar a democracia e se achasse errado o que o Senado aprovou buscar os mecanismos legais. O caso seria provocar o Supremo Tribunal Federal. Se a partir da provocação do Governo, o STF decidisse pela inconstitucionalidade nós todos nos curvaríamos, inclusive o governador de Rondônia. Mas se decidisse o contrário, caberia o governo respeitar. Esse é o princípio da independência dos poderes, reafirmou o representante do Amazonas.
Ocorre, segundo ele, que o Governo Federal não fez provocação alguma no STF. Simplesmente o Senado decide que o Governo de Rondônia não precisa mais pagar a dívida do Beron, e o ministro Guido Mantega resolve de forma atabalhoada e arbitrária dizer não. Isso significa que não precisa mais do Senado porque temos uma ditadura implantada no País, criticou Arthur Virgílio.
Agora, o senador tucano aguarda a decisão da ministra Ellen Gracie, presidente do STF, e uma das plantonistas da Corte. É melhor estar nas mãos da ministra, que é criteriosa, técnica e centrada do que nas mãos do ministro Guido Mantega.
A entrevista completa do senador Arthur Virgilio (em áudio) será divulgada às 15 horas no jornal RO News da ALLTV Amazônia.
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