Rondônia, 11 de outubro de 2024
Política

Pescadores reclamam da escassez de peixes e falta de compromisso dos consórcios

A Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga possíveis irregularidades nas Usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, voltou a se reunir na manhã desta terça-feira na Assembléia Legislativa. Estiveram presentes os deputados Tiziu Jidalias(PP-Ariquemes), presidente da comissão, Jair Mioto (PPS-Monte Negro) e o Wilber Coimbra (PSB-Porto Velho). Desta vez os convidados à colaborar com as investigações foram os representantes dos pescadores da Vila de Santo Antônio, dos produtores do distrito de União Bandeirantes e dos moradores de Jacy-Paraná. Segundo a vice-presidente da Colônia de Pescadores, Fabenízia Batista Damasceno, a principal dificuldade enfrentada é a falta de peixes. “Enquanto milhares de peixes estão morrendo, nós estamos passando fome. Não temos segurança em nada, estamos jogados à própria sorte. Além de nos tirarmos o direito de ir e vir, estão tirando também, a única coisa que nos dá condições de sustentar nossas famílias”, acusou.


Para o representante dos moradores do distrito de Jacy-Paraná, Moacir Jerônimo, são vários os problemas que os moradores estão vivenciando. Com o aumento da população, que passou de 4 mil para cerca de 15 mil habitantes, o distrito sofre com a falta de segurança, oscilação na rede elétrica, provocadas pelas obras das usinas, o que tem danificado vários aparelhos elétricos, uma inflação imobiliária, com o forte aumento dos valores do imóveis. Mas, o mais grave, segundo ele, é a questão da saúde pública. “Não dá para aceitar que estamos aqui abandonados, o único posto de saúde não funciona aos domingos, faltam médicos, ambulâncias, enfim, onde estão sendo investidos os recursos de compensação?”, questionou o morador.

“Na ânsia de se conquistar o tão sonhado progresso no Estado, esquecemos dos problemas que viriam pela frente, não poderíamos ter aceitado a vinda simultânea de dois empreendimentos dessa magnitude. Não sou contra o progresso, nem tão pouco contra essas obras, mas não posso concordar com a forma com que estão agindo, desrespeitando o nosso Estado”, salientou Tiziu Jidalias.

Para o representante dos moradores do distrito de Jacy-Paraná, Moacir Jerônimo, são vários os problemas que os moradores estão vivenciando. Com o aumento da população, que passou de 4 mil para cerca de 15 mil habitantes, o distrito sofre com a falta de segurança, oscilação na rede elétrica, provocadas pelas obras das usinas, o que tem danificado vários aparelhos elétricos, uma inflação imobiliária, com o forte aumento dos valores do imóveis. Mas, o mais grave, segundo ele, é a questão da saúde pública. “Não dá para aceitar que estamos aqui abandonados, o único posto de saúde não funciona aos domingos, faltam médicos, ambulâncias, enfim, onde estão sendo investidos os recursos de compensação?”, questionou o morador.

“Na ânsia de se conquistar o tão sonhado progresso no Estado, esquecemos dos problemas que viriam pela frente, não poderíamos ter aceitado a vinda simultânea de dois empreendimentos dessa magnitude. Não sou contra o progresso, nem tão pouco contra essas obras, mas não posso concordar com a forma com que estão agindo, desrespeitando o nosso Estado”, salientou Tiziu Jidalias.
Na próxima terça-feira, dia 1º, serão ouvidos os representantes dos Consórcios de Jirau e Santo Antônio e ainda o representante de uma ONG, a ser definida ainda nesta semana.

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