Rondônia, 29 de abril de 2024
Política

PF PRENDE IRMÃO DO DEPUTADO LEBRÃO POR GRILAGEM E EXPLORAÇÃO ILEGAL DE MADEIRA

A Superintendência da Polícia Federal reagiu nesta terça-feira a onda de violência no campo. Oito pessoas foram presas hoje na Operação Dinizia II, deflagrada para combater a grilagem de terras, exploração ilegal de madeira e o banditismo armado, inclusive com cobrança de pedágios, no Sul do Amazonas. Entre os presos, está um irmão do deputado José Lebrão (PTN-São Francisco), dono de madeireira na região do Vale do Guaporé. Veja a lista dos presos: Pedro Amarildo Clemente, Andre Bandeira Macari, Nedio Francisco Carbonera, Pedro Cesconeto, Ivo Armindo Ladwing, José Genário Macedo, vulgo “Ceará Popó” e N.L.S.. Com os dois últimos foram apreendidos também computadores, recibos de pedágios e armas. O superintendente da PF, Cesar Luiz Busto de Souza, concedeu coletiva nesta terça explicando os detalhes da operação.



A PF explica que a OPERAÇÃO DINIZIA II, desarticulou uma quadrilha especializada em invasão de terras públicas da União e exploração ilegal de madeiras, atuante na região do distrito de Vista Alegre do Abunã/RO, divisa com o município de Lábrea/AM.

O superintendente da PF diz que não é possível, neste momento, fazer algum tipo de ligação entre o crime que matou Adelino Ramos, mas mesmo assim investigações em conjunto com a Polícia Civil estão sendo desenvolvidas.

A PF explica que a OPERAÇÃO DINIZIA II, desarticulou uma quadrilha especializada em invasão de terras públicas da União e exploração ilegal de madeiras, atuante na região do distrito de Vista Alegre do Abunã/RO, divisa com o município de Lábrea/AM.

Foram expedidos 10 (dez) mandados de busca e apreensão e 8 (oito) mandados de prisão preventiva Os mandados foram expedidos pela Vara Ambiental da Justiça Federal em Porto Velho/RO.

A investigação teve início no ano de 2010, com base em informações e denúncias recebidas por diversos órgãos, especialmente Polícia Federal, IBAMA e ICMBio.

De acordo com a investigação, um grupo de madeireiros tomou posse de terras públicas da União, localizadas na faixa de fronteira com a Bolívia e divisas dos Estados do Amazonas, Acre e Rondônia, instalando um condomínio/associação rural fictício para exploração ilegal de madeiras nobres do local. O grupo chegou a instalar um pedágio para que caminhões toreiros pudessem entrar na área federal, cobrando o valor de R$ 30,00 (trinta reais) por veículo.

Em operações anteriores, realizadas nos meses de julho e agosto de 2010 na mesma região, a Polícia Federal já havia apreendido diversas armas de fogo e uma parte da contabilidade da organização criminosa ali instalada sob a “aparência” de um condomínio. Naquela oportunidade foi detectada uma pequena parcela da contabilidade da quadrilha, registrando a passagem de cerca de 2.000 (dois mil) caminhões madeireiros pelo pedágio ilegal.

A organização criminosa ainda é suspeita de estar ligada a crimes de “pistolagem” na região, com vistas à manutenção de terras griladas e domínio sobre áreas da União para extração ilegal de madeira. Há suspeitas de que integrantes do grupo criminoso investigado efetuavam ameaças a líderes de movimentos sociais que disputavam as mesmas terras, bem como ameaças a autoridades públicas.

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