PIZZA É COMPLETA NA CÂMARA: TODOS OS VEREADORES SÃO ABSOLVIDOS
Em pouco mais de 10 horas, os vereadores de Porto Velho perdoaram os cinco colegas acusados de envolvimento em esquemas de corrupção e sequer aprovaram as penas brandas a dois deles, como pedia o relatório da Comissão Processante. A pizza foi completa, e proporcionada pelo voto de um petista: Jurandir Bengala, que rebelou-se contra a deliberação do partido e votou contrariamente ao relatório. O médico Macário Barros também votou não para todas as punições. Outra surpresa foi o voto negativo de Carlos Alberto Lucas (PP), o Chico Lata, membro da Comissão Processante, que ajudou a aprovar o relatório, mas decidiu seguir com os denunciados como corruptos. O líder do prefeito Mauro Nazif, vereador Márcio Pacele (PSB) também ajudou os acusados, abstendo-se em todas as votações. Eram acusados Jair de Figueiredo Monte (PTC), Delso Moreira Júnior (PRB) (Pastor Delso Moreira) e Francisco de Assis do Carmo dos Anjos (PDT), (Cabo Anjos), Marcelo Reis Louzeiro (PV) e Eduardo Rodrigues (PV). As penas para os três primeiros eram as cassações. Os do PV seriam advertidos, definiu a Comissão.
Para serem cassados, eram necessários no mínimo 14 votos favoráveis ao relatório. Jair Monte e Cabo Anjos tiveram 13 votos pela cassação. Delso Moreira obteve 12.
Nas várias horas de leitura do relatório e defesa dos vereadores, destacaram-se as acusações da defesa de irregularidades na sessão de julgamento, como a convocação dos suplentes e a acusação dos próprios, que tiveram pouco tempo para a leitura das conclusões da Comissão Processante. Ou seja, a opção do presidente da Casa, Alan Queiroz (PSDB) ajudou desde o início para o desgaste absoluto da Câmara. A partir de amanhã nós temos que dar uma nova roupagem na Câmara, afirmou Eduardo Rodrigues (PV), último a se livrar de qualquer punição.
Para serem cassados, eram necessários no mínimo 14 votos favoráveis ao relatório. Jair Monte e Cabo Anjos tiveram 13 votos pela cassação. Delso Moreira obteve 12.
Nas várias horas de leitura do relatório e defesa dos vereadores, destacaram-se as acusações da defesa de irregularidades na sessão de julgamento, como a convocação dos suplentes e a acusação dos próprios, que tiveram pouco tempo para a leitura das conclusões da Comissão Processante. Ou seja, a opção do presidente da Casa, Alan Queiroz (PSDB) ajudou desde o início para o desgaste absoluto da Câmara. A partir de amanhã nós temos que dar uma nova roupagem na Câmara, afirmou Eduardo Rodrigues (PV), último a se livrar de qualquer punição.
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