Rondônia, 24 de novembro de 2024
Política

População aplaude primeiras ações do prefeito Hildon Chaves

As medidas de contenção, redução e controle de gastos com pessoal anunciadas pelo prefeito Hildon Chaves causaram grande repercussão em Porto Velho. Hildon anunciou corte de 30% nas despesas de custeio da administração, corte de 40% dos cargos comissionados e de 15% nos contratos, entre outras ações emergenciais.

Acreditando que o caminho pode trazer mudanças consideráveis para a cidade a representante comercial Odete Canterle diz que “tem esperança que a situação pode melhorar em muitos aspectos. Já estamos tão calejados com tanto descaso com a nossa cidade, que apostamos que esse seja o caminho para fazer Porto Velho voltar a evoluir”.

Para Alessandro Souza Lima, supervisor de vendas, “as medidas são boas e parecem ser eficazes”. O questionamento de Alessandro é sobre o cumprimento do decreto. “Resta saber se vão mesmo colocar em prática. Esse negócio de funcionário emprestado mesmo é uma coisa que acho justo acabar. É um absurdo o desvio de função, e quem sofre a população que não tem o atendimento que deveria por falta de pessoal nos setores em que deveriam estar prestando o serviço”

O comerciante Gecivaldo Rocha Neves afirma que votou em Hildon porque acreditou desde a campanha que as propostas de mudança no administrativo aconteceriam. “Ele já começou bem. Se tem condições de abrir mão do salário, tem mais é que fazer e mostrar a que veio. Tem que colocar esse povo para trabalhar. Espero não me decepcionar”.

Autônomo e trabalhando com alimentação no Centro da capital, Diogo Rafael Coimbra considera que o prefeito está demonstrando empenho já nas primeiras ações. “Diminuindo o número de secretarias e exigindo pontualidade dos servidores ele já demonstra compromisso com a coisa pública. Só deixo um recado para o prefeito, que observe a questão dos camelôs com cuidado. A categoria só que um local adequado e justo para trabalhar. Não adianta querer jogar o pessoal num lugar sem movimento comercial que eles não são marginais. Só querem pode ganhar o pão de cada dia com dignidade”, opinou.

Alessandra Rocha é camelô há mais de 10 anos e acha interessante a proposta de organização e limpeza das vias, mas também apela para um lugar adequado para a classe. “A cidade precisa mesmo disso, e ele está apresentando boas medidas que devem sim refletir em melhorias para nós, porque essa cidade está uma vergonha. Eu sugiro mini shoppings populares em vias de pouco ou nenhum comércio formal. Dá para acomodar os ambulantes de forma organizada e sem prejudicar as vendas”.

A vendedora Daniele Amorim mantém a esperança na mudança. “Vejo que ele quer e já está mostrando serviço, agora se isso vai dar certo só o tempo dirá. Sabemos que tem muita gente trabalhando lá que tem regalias, vai trabalhar a hora que quer e são os nossos impostos que pagam isso tudo. Torço para que ele consiga pôr ordem na casa”.

Fabíola Santos, zeladora, reitera a opinião de Daniela. “Tem que esperar para ver. Ainda é muito cedo para falarmos. Depois de tantos desmandos no poder a gente só acredita vendo. Tomara que a aposta seja acertada”, finaliza.

Genivaldo Rocha Neves e Alessandro Lima
Diogo Rafael Coimbra e Daniele Amorim

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