PRESIDENTE DA CAERD TENTA DESVIAR FOCO DAS ACUSAÇÕES DA TARIFA MAIS CARA DO BRASIL
Não adiantam as insinuações do presidente da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), Sérgio Castelo Branco, a respeito dos deputados estaduais para desviar o foco da discussão sobre a tarifa mais cara do Brasil e as suspeitas sobre a aplicação dos recursos arrecadados no interior do Estado. Nesta quarta-feira, às 15 horas, ele terá que comparecer a Assembléia Legislativa para prestar esclarecimentos e já é forte tendência da Casa para criar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades na estatal. O autor do requerimento, o deputado estadual Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná), tem 12 assinaturas e precisa apenas das explicações do presidente da Caerd para apresentar o documento à Mesa Diretora.
Os estudos apontam que a Caerd cobra para produzir até 20 mil metros cúbicos de água cerca de R$ 3,00 enquanto estados vizinhos como o Acre a tarifa chega a R$ 1,42. Em Roraima não passa de R$ 2,02 e no Pará R$ 1,38. A situação fica irônica quando se compara com cidades dentro do Estado de Rondônia. Em Cacoal, onde os serviços são municipalizados, a SAEE cobra R$ 1,33 bem abaixo dos R$ 3,00 da Caerd. Em Alvorada, também municipalizada, chega a R$ 1,38 e Vilhena, onde a Caerd não tem detém os serviços, não passa de R$ 1,00 e é uma das tarifas mais baratas do Estado.
Jesualdo apresentou planilhas do relatório da instituição ligada ao Ministério das Cidades, comprovando que a Caerd pratica a tarifa mais cara do Brasil. E muito acima de cidades na Bahia e Ceará, onde há dificuldades em determinadas épocas do ano por causa da estiagem. Em Rondônia onde há uma abundância de rios, a conta é uma das mais altas, reclamou o deputado Euclides Maciel (PSDB-Ji-Paraná), relatando alguns abusos do presidente da companhia, Sérgio Castello Branco.
Os estudos apontam que a Caerd cobra para produzir até 20 mil metros cúbicos de água cerca de R$ 3,00 enquanto estados vizinhos como o Acre a tarifa chega a R$ 1,42. Em Roraima não passa de R$ 2,02 e no Pará R$ 1,38. A situação fica irônica quando se compara com cidades dentro do Estado de Rondônia. Em Cacoal, onde os serviços são municipalizados, a SAEE cobra R$ 1,33 bem abaixo dos R$ 3,00 da Caerd. Em Alvorada, também municipalizada, chega a R$ 1,38 e Vilhena, onde a Caerd não tem detém os serviços, não passa de R$ 1,00 e é uma das tarifas mais baratas do Estado.
Veja Também
Caerd paga R$ 1 milhão para terceirizar empresa de auxiliares de serviços gerais
DEPUTADOS PODEM CRIAR CPI PARA INVESTIGAR CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÃO DA CAERD
JESUALDO CONSEGUE 10 ASSINATURAS PARA ABRIR CPI DA CAERD
PRESIDENTE DA CAERD ESTÁ CONVOCADO PARA ESCLARECER DENÚNCIAS NA ASSEMBLÉIA
CAERD ESTÁ EM SITUAÇÃO FALIMENTAR, MAS PRESIDENTE GARANTE MILAGRE PARA SANEAR CONTAS
PF: EUCLIDES MACIEL RECEBIA VULTUOSAS QUANTIAS DE VALTER ARAÚJO E É ACUSADO TAMBÉM DE EXTORSÃO