Rondônia, 23 de novembro de 2024
Política

PRESIDENTE DA CAERD TENTA DESVIAR FOCO DAS ACUSAÇÕES DA TARIFA MAIS CARA DO BRASIL

Não adiantam as insinuações do presidente da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), Sérgio Castelo Branco, a respeito dos deputados estaduais para desviar o foco da discussão sobre a tarifa mais cara do Brasil e as suspeitas sobre a aplicação dos recursos arrecadados no interior do Estado. Nesta quarta-feira, às 15 horas, ele terá que comparecer a Assembléia Legislativa para prestar esclarecimentos e já é forte tendência da Casa para criar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades na estatal. O autor do requerimento, o deputado estadual Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná), tem 12 assinaturas e precisa apenas das explicações do presidente da Caerd para apresentar o documento à Mesa Diretora.



Os estudos apontam que a Caerd cobra para produzir até 20 mil metros cúbicos de água cerca de R$ 3,00 enquanto estados vizinhos como o Acre a tarifa chega a R$ 1,42. Em Roraima não passa de R$ 2,02 e no Pará R$ 1,38. A situação fica irônica quando se compara com cidades dentro do Estado de Rondônia. Em Cacoal, onde os serviços são municipalizados, a SAEE cobra R$ 1,33 bem abaixo dos R$ 3,00 da Caerd. Em Alvorada, também municipalizada, chega a R$ 1,38 e Vilhena, onde a Caerd não tem detém os serviços, não passa de R$ 1,00 e é uma das tarifas mais baratas do Estado.
Jesualdo apresentou planilhas do relatório da instituição ligada ao Ministério das Cidades, comprovando que a Caerd pratica a tarifa mais cara do Brasil. E muito acima de cidades na Bahia e Ceará, onde há dificuldades em determinadas épocas do ano por causa da estiagem. “Em Rondônia onde há uma abundância de rios, a conta é uma das mais altas”, reclamou o deputado Euclides Maciel (PSDB-Ji-Paraná), relatando alguns “abusos” do presidente da companhia, Sérgio Castello Branco.

Os estudos apontam que a Caerd cobra para produzir até 20 mil metros cúbicos de água cerca de R$ 3,00 enquanto estados vizinhos como o Acre a tarifa chega a R$ 1,42. Em Roraima não passa de R$ 2,02 e no Pará R$ 1,38. A situação fica irônica quando se compara com cidades dentro do Estado de Rondônia. Em Cacoal, onde os serviços são municipalizados, a SAEE cobra R$ 1,33 bem abaixo dos R$ 3,00 da Caerd. Em Alvorada, também municipalizada, chega a R$ 1,38 e Vilhena, onde a Caerd não tem detém os serviços, não passa de R$ 1,00 e é uma das tarifas mais baratas do Estado.

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