PRESIDENTE DE COMISSÃO PROCESSANTE VOTARÁ DUAS VEZES EM CASO DE EMPATE; FUGA DE EDEMILSON LEMOS GEROU PROBLEMA
Depois de criar uma grande polêmica há semanas defendendo abertamente o voto fechado no processo que poderá cassar seus colegas nesta terça-feira, o vereador Edemilson Lemos (PSDB) é novamente alvo de questionamentos na Câmara da Capital: viajou ao Rio de Janeiro, segundo seu gabinete para tratamento de saúde para “tratar um problema renal”. Acontece que a Mesa Diretora não recebeu nenhum comunicado oficial. Já a Comissão Processante afirma que Edemilson protocolou documento informando ausência por motivos particulares no período de 1 a 20 de novembro. Para tentar contornar a ausência, a Comissão decidiu que em caso de empate, o presidente José Wildes (PT) votará duas vezes na sessão que ocorre ainda nesta segunda-feira e define o futuro de Jair de Figueiredo Monte (PTC), Marcelo Reis Louzeiro (PV), Eduardo Carlos Rodrigues da Silva (PV), Delso Moreira Júnior (PRB) (Pastor Delso Moreira) e Francisco de Assis do Carmo dos Anjos (PDT) (Cabo Anjos).
A mesma estratégia utilizada por Edemilson Lemos parece utilizar o próprio presidente da Câmara, Alan Queiroz (PSDB). Há cerca de três meses ele negou as pretensões de suplentes de assumirem o mandato mesmo com a prisão de três vereadores, alegando a vedação imposta pela Lei Orgânica do Município. De fato, o Artigo 53 prevê o chamamento dos suplentes apenas nos casos de licença, doença, morte ou afastamento. Como autor das denúncias à Comissão Processante, Alan Queiroz não pode votar. Para fazer média no entanto, mandou chamar seu suplente, Porfirio Costa e Silva (PSD), o que poderá até mesmo anular a sessão no plenário da Casa de Leis, previsto para esta terça-feira.
Presidente da Câmara faz manobra
A mesma estratégia utilizada por Edemilson Lemos parece utilizar o próprio presidente da Câmara, Alan Queiroz (PSDB). Há cerca de três meses ele negou as pretensões de suplentes de assumirem o mandato mesmo com a prisão de três vereadores, alegando a vedação imposta pela Lei Orgânica do Município. De fato, o Artigo 53 prevê o chamamento dos suplentes apenas nos casos de licença, doença, morte ou afastamento. Como autor das denúncias à Comissão Processante, Alan Queiroz não pode votar. Para fazer média no entanto, mandou chamar seu suplente, Porfirio Costa e Silva (PSD), o que poderá até mesmo anular a sessão no plenário da Casa de Leis, previsto para esta terça-feira.
Nesta segunda, os vereadores José Wildes, Léo Moraes, Ana Maria Negreiros, e Chico Lata se reúnem a portas fechadas para a leitura do relatório. A votação deve ser aberta, logo em seguida.
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